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Economia

- Publicada em 04 de Novembro de 2020 às 03:00

Indústria gaúcha mantém ritmo de recuperação

A indústria gaúcha está próxima de retornar ao nível de atividade de fevereiro, mês anterior ao início das medidas de combate à pandemia, aponta o Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS), divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs). Ainda que sobre uma base muito deprimida, o IDI-RS cresceu 4,6%, em setembro, relativamente a agosto, feito o ajuste sazonal.
A indústria gaúcha está próxima de retornar ao nível de atividade de fevereiro, mês anterior ao início das medidas de combate à pandemia, aponta o Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS), divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs). Ainda que sobre uma base muito deprimida, o IDI-RS cresceu 4,6%, em setembro, relativamente a agosto, feito o ajuste sazonal.
A retomada é sustentada pela melhora da demanda interna, decorrente do abrandamento das restrições de funcionamento aos setores econômicos, dos programas emergenciais de estímulos do governo e da queda dos juros. A atividade do setor encerrou o terceiro trimestre mantendo a forte tendência de recuperação que se seguiu às quedas e aos níveis históricos no bimestre março/abril. "É preciso ter claro que ainda não podemos falar em recuperação das perdas da pandemia, mas de retorno da atividade aos patamares anteriores ao do início do surto. As perdas no acumulado do ano ainda são grandes", diz o presidente da Fiergs, Gilberto Petry, ao ressaltar que o faturamento, por exemplo, apresenta uma queda anual de 6,9% e precisaria crescer cerca de 22% no último trimestre do ano frente ao anterior para fechar 2020 com crescimento zero nessa variável.
Foi a quinta expansão consecutiva do IDI-RS (com agregado de 30,2% no período), e o índice tem de avançar apenas 1,2% para retomar o nível de fevereiro. Todos os componentes do IDI-RS cresceram na comparação mensal dessazonalizada. As compras industriais (14,8%), as horas trabalhadas na produção (12,7%) e o faturamento real (9,3%) recuperaram os níveis pré-pandemia. A utilização da capacidade instalada-UCI subiu mais 2,9 pontos percentuais e alcançou o grau médio de 78,7%. Já o emprego, com uma elevação de 1,4%, a quarta seguida, e a massa salarial real ( 0,7%) permaneceram abaixo dos níveis de fevereiro, sendo o indicador de salários o mais distante.
Dos 16 setores pesquisados, 11 caíram. As maiores influências negativas vieram das indústrias de Veículos automotores (-19,1%), de Couros e calçados (-23,4%), de Máquinas e equipamentos (-7,4%) e de Químicos (-5,4%), destacando as contribuições positivas de Alimentos ( 3,7%), de Produtos de metal ( 3%) e de Bebidas ( 2,1%).
 
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