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Economia

- Publicada em 03 de Novembro de 2020 às 18:41

Bolsas de NY fecham em alta com aposta em vitória de Biden e mais estímulo fiscal

O índice Dow Jones subiu 2,06%, a 27.480,03 pontos

O índice Dow Jones subiu 2,06%, a 27.480,03 pontos


FREEPIK.COM/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
Em dia de eleição nos Estados Unidos, as bolsas de Nova York fecharam o pregão em alta, dando sequência aos ganhos registrados na segunda-feira, com as apostas do mercado em uma vitória de Joe Biden sobre o presidente Donald Trump. Na avaliação de analistas, um governo democrata pressionaria por mais estímulos fiscais do que uma administração republicana, o que aceleraria a recuperação econômica da crise gerada pela pandemia de Covid-19. Entretanto, de acordo com casas de análise, os investidores também devem se preparar para volatilidade e possível contestação judicial do pleito.
Em dia de eleição nos Estados Unidos, as bolsas de Nova York fecharam o pregão em alta, dando sequência aos ganhos registrados na segunda-feira, com as apostas do mercado em uma vitória de Joe Biden sobre o presidente Donald Trump. Na avaliação de analistas, um governo democrata pressionaria por mais estímulos fiscais do que uma administração republicana, o que aceleraria a recuperação econômica da crise gerada pela pandemia de Covid-19. Entretanto, de acordo com casas de análise, os investidores também devem se preparar para volatilidade e possível contestação judicial do pleito.
O índice Dow Jones subiu 2,06%, a 27.480,03 pontos, o S&P 500 avançou 1,78%, a 3.369,16 pontos, e o Nasdaq registrou alta de 1,85%, a 11.160,57 pontos.
"Parece que os mercados estão precificando probabilidades sólidas de uma onda azul hoje, o que implica estímulo fiscal e emissão de dívida em 2021 significativos", dizem analistas do Brown Brothers Harriman, um banco de investimentos americano, em referência ao cenário em que os democratas estariam no controle da Casa Branca, da Câmara dos Representantes e do Senado.
Para analistas do BMO Capital Markets, os participantes do mercado "parecem concordar que o otimismo desta semana pode ser atribuído à eleição". Eles ponderam, entretanto, que esse movimento de apetite por risco pode ter várias interpretações. A mais citada, de acordo com o BMO, é que a liderança de Biden nas pesquisas elimina parte da incerteza pós-eleitoral ao diminuir as chances de uma batalha judicial em torno do resultado.
"O mercado de ações está se recuperando como um louco porque a mudança está chegando e os investidores que apostam na vitória de Biden acreditam que a mudança é boa", afirma o economista-chefe do MUFG Union Bank, Chris Hupkey. Ele, porém, alerta para o aumento de impostos corporativos e também da dívida pública que viria com um governo democrata.
O BBH, por sua vez, diz que os investidores não devem "se deixar levar por uma sensação de complacência" e, ao invés disso, se preparar para um cenário de volatilidade. Caso a vitória de Biden se confirme, os analistas do banco acham que ainda há espaço para mais ganhos no mercado acionário, já que alguns ainda apostam em um triunfo surpresa de Trump.
Na seara dos indicadores econômicos, as encomendas à indústria dos EUA avançaram 1,1% em setembro na comparação com agosto, acima do previsto.
Dentre os setores do S&P 500, o industrial (+2,91%) e o financeiro (+2,22%) lideraram os ganhos na sessão desta terça. As ações do Goldman Sachs subiram 4,06%, as do JPMorgan avançaram 3,15% e as do Morgan Stanely ganharam 3,65%. Apple, por sua vez, registrou alta de 1,56% e Amazon, de 1,46%.
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