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Economia

- Publicada em 03 de Novembro de 2020 às 09:37

IPCA para 2020 passa de 2,99% para 3,02%, prevê Relatório Focus

Em razão do Dia de Finados, projeções do Banco Central foram divulgados nesta terça

Em razão do Dia de Finados, projeções do Banco Central foram divulgados nesta terça


Marcello Casal/Agência Brasil/JC
Agência Estado
Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - o índice oficial de preços - em 2020 e 2021. O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta terça-feira (3) pelo Banco Central (BC), mostra que a mediana para o IPCA neste ano foi de alta de 2,99% para 3,02%. Há um mês, estava em 2,12%. A projeção para o índice em 2021 foi de 3,10% para 3,11%. Quatro semanas atrás, estava em 3,00%.
Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - o índice oficial de preços - em 2020 e 2021. O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta terça-feira (3) pelo Banco Central (BC), mostra que a mediana para o IPCA neste ano foi de alta de 2,99% para 3,02%. Há um mês, estava em 2,12%. A projeção para o índice em 2021 foi de 3,10% para 3,11%. Quatro semanas atrás, estava em 3,00%.
O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2022, que seguiu em 3,50%. No caso de 2023, a expectativa permaneceu em 3,25%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,50% e 3,25%, nesta ordem. A projeção dos economistas para a inflação já está bem abaixo do centro da meta de 2020, de 4,00%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,50% a 5,50%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). A meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%), enquanto o parâmetro para 2023 é inflação de 3,25%, com margem de 1,5 ponto (de 1,75% a 4,75%).
Em 9 de outubro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a inflação de setembro foi de 0,64%. Em 12 meses, a taxa acumulada está em 3,14%. Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2020 foi de 2,91% para 2,92%. Para 2021, a estimativa do Top 5 permaneceu em 3,27%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 2,23% e 3,20%, respectivamente. No caso de 2022, a mediana do IPCA no Top 5 permaneceu em 3,50%, ante 3,48% de um mês atrás. A projeção para 2023 no Top 5 seguiu em 3,38%, ante 3,50% de quatro semanas antes.
Últimos 5 dias úteis
A projeção mediana para o IPCA de 2020 atualizada com base nos últimos 5 dias úteis foi de 3,04% para 3,14%. Houve 33 respostas para esta projeção no período. Há um mês, o porcentual calculado estava em 2,23%. No caso de 2021, a projeção do IPCA dos últimos 5 dias úteis subiu de 3,08% para 3,30%. Há um mês, estava em 3,02%. A atualização no Focus foi feita por 33 instituições.
Outros meses
Os economistas do mercado financeiro elevaram a previsão para o IPCA em outubro de 2020, de alta de 0,75% para avanço de 0,79%. Um mês antes, o porcentual projetado indicava alta de 0,40%.
Para novembro, a projeção no Focus foi de alta de 0,35% para 0,36% e, para dezembro, passou de alta de 0,51% para 0,52%. Há um mês, os porcentuais indicavam elevações de 0,25% e 0,40%, nesta ordem. No Focus desta terça, a inflação suavizada para os próximos 12 meses foi de alta de 3,56% para 3,52% de uma semana para outra - há um mês, estava em 3,24%.
PIB
A previsão de queda do PIB para 2020 permaneceu em 4,81%. Para 2021, a projeção foi alterada, passando de uma alta de 3,42% para crescimento de 3,34%.
Selic
A taxa da Selic continuou em 2,00%. A projeção para a principal taxa de juros do Brasil no fim de 2021 se manteve em 2,75% ao ano, ante 2,50% de quatro semanas atrás.
Dólar
O relatório do Banco Central mostrou alteração no cenário para a moeda norte-americana em 2020. A mediana das expectativas para o câmbio no fim do ano foi de R$ 5,40 para R$ 5,45, ante R$ 5,25 de um mês atrás. Para 2021, a projeção dos economistas do mercado financeiro para o câmbio permaneceu em R$ 5,20 ante R$ 5,00 de quatro pesquisas atrás.
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