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Economia

- Publicada em 02 de Novembro de 2020 às 17:13

Petróleo fecha em alta com dados econômicos e possíveis cortes na produção

O setor enfrenta incertezas relacionadas ao resultado das eleições nos Estados Unidos

O setor enfrenta incertezas relacionadas ao resultado das eleições nos Estados Unidos


SAUDI ARAMCO/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira, 2, recuperando parcialmente as fortes perdas registradas na semana passada. A sessão foi marcada pela divulgação de indicadores econômicos positivos, além de especulações sobre uma possível defesa da Rússia pela manutenção dos cortes na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+). O noticiário ajudou sustentar as cotações, mesmo com incertezas diante do avanço persistente do coronavírus e das eleições nos Estados Unidos.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira, 2, recuperando parcialmente as fortes perdas registradas na semana passada. A sessão foi marcada pela divulgação de indicadores econômicos positivos, além de especulações sobre uma possível defesa da Rússia pela manutenção dos cortes na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+). O noticiário ajudou sustentar as cotações, mesmo com incertezas diante do avanço persistente do coronavírus e das eleições nos Estados Unidos.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI com entrega prevista para janeiro saltou 2,85%, a US$ 36,81. Na Intercontinental Exchange (ICE), o contrato do Brent para o mesmo mês avançou 2,71%, a US$ 38,97 o barril.
Durante o final de semana, vários países anunciaram novas restrições à circulação de pessoas para conter a disseminação da covid-19. No Reino Unido, o primeiro-ministro Boris Johnson informou, no sábado, que irá endurecer a quarentena na Inglaterra a partir da próxima quinta-feira. Já a Alemanha iniciou hoje o período de quatro semanas de lockdown, enquanto Portugal pretende decretar estado de emergência.
Apesar disso, a segunda-feira foi positiva para os mercados financeiros, na esteira de dados positivos referente à economia global. Na China, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial subiu de 53 em setembro para 53,6 em outubro, nível mais alto desde janeiro de 2011, de acordo com dados divulgados na noite de ontem pelo instituto IHS Markit em parceria com o Caixin Media.
Nos EUA, o índice de atividade industrial elaborado pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês) subiu de 55,4 em setembro para 59,3 em outubro. Já o PMI Industrial, da IHS Markit, se elevou de 53,2 para 53,4 no mesmo intervalo.
Os dados ofereceram suporte ao petróleo, que acelerou ganhos após a agência Bloomberg informar, em reportagem, que executivos de companhias da Rússia se reunirão com o ministro da Energia do país, Alexander Novak, para discutir a possibilidade de um atraso no relaxamento dos cortes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) até o fim do primeiro trimestre de 2021. A ideia é continuar forçando a redução da oferta, para que não ocorro um desequilíbrio com a demanda.
De acordo com o ING, o setor enfrenta incertezas relacionadas ao resultado das eleições nos Estados Unidos, marcadas para amanhã. "Um vitória do candidato democrata, Joe Biden, poderia levar os EUA a adotarem uma posição menos dura sobre o Irã, levantando a possibilidade de retirada de sanções ao petróleo iraniano", explica.
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