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Economia

- Publicada em 29 de Outubro de 2020 às 08:14

Bolsas da Europa tentam recuperação após forte baque por Covid-19

Agência Estado
As bolsas da Europa tentam aliviar as fortes perdas da semana, marcada pelas tensões com o impacto da segunda onda de Covid-19, que fez a França decretar um novo "lockdown" e a Alemanha reforçar os bloqueios para conter a doença. Depois de jogar para baixo os mercados acionários em ambos os lados do Atlântico, a recuperação na manhã desta quinta-feira (29) encontra fôlego na expectativa em torno do anúncio da decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) - e, principalmente, como avaliará a escalada do vírus - e a safra de resultados corporativos no terceiro trimestre.
As bolsas da Europa tentam aliviar as fortes perdas da semana, marcada pelas tensões com o impacto da segunda onda de Covid-19, que fez a França decretar um novo "lockdown" e a Alemanha reforçar os bloqueios para conter a doença. Depois de jogar para baixo os mercados acionários em ambos os lados do Atlântico, a recuperação na manhã desta quinta-feira (29) encontra fôlego na expectativa em torno do anúncio da decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) - e, principalmente, como avaliará a escalada do vírus - e a safra de resultados corporativos no terceiro trimestre.
Após afundar ao menor patamar desde maio no pregão de ontem, o índice pan-europeu Stoxx-600 tinha alta de 0,44%, aos 343,68 pontos, às 7h11min (de Brasília). Nos últimos cinco dias de negociação, porém, acumula queda de cerca de 4,50%.
O movimento de aversão a risco é sustentado pelo temor com a propagação da Covid-19 nas maiores economias do mundo. Nesta quarta-feira, o presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou um novo "lockdown", que tem início amanhã e vai até dezembro. "Não é possível ter uma economia próspera quando há um vírus circulando pela nação", disse. A Alemanha também endureceu as medidas de bloqueio e os investidores seguem atentos a novos anúncios nos países da Europa.
A preocupação com a segunda onda pandêmica dá espaço hoje à decisão de política monetária do BCE, que rouba as atenções. "O foco principal será na avaliação do BCE sobre o mais recente aumento nos casos Covid-19, sua abordagem sobre a economia da zona do euro diante de novas restrições e até que ponto novos estímulos são necessários", diz o analista-chefe do dinamarquês Danske Bank, Kristoffer Lomholt, em comentário a clientes. Para ele, o BCE deve deixar para "fazer mais" em dezembro, sem se comprometer previamente.
Antes do BCE, atenção para o índice de sentimento econômico da zona do euro, que ficou estável em 90,9 em outubro ante previsão de 89,6. Cada vez mais próxima, as eleições nos Estados Unidos também seguem no radar dos investidores enquanto o pacote fiscal para apoiar a economia americana não é concluído. A presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, afirmou nesta quarta-feira que os detalhes do socorro negociado com a Casa Branca podem mudar após a eleição de 3 de novembro. A queda dos mercados acionários, para ela, pode convencer o presidente Donald Trump a ceder quanto à ajuda.
Enquanto isso, os mercados seguem digerindo as balanços corporativos do terceiro trimestre, que trazem as marcas - ou a recuperação - que a Covid-19 tem feito nas empresas ao redor do mundo. No Velho Continente, o banco suíço Credit Suisse amarga queda de 4,85% em suas ações após resultados abaixo do previsto no período. Também no vermelho, os papéis da espanhola Telefónica apontavam recuo de 3,84%.
A queda da gigante de telecomunicações pesa no IBEX-35, de Madri, único a operar em baixa na manhã desta quinta Também às 7h11min (de Brasília), registrava queda de 1,01%. Nas demais praças acionárias europeias, o índice FTSE-100, de Londres, apresentava alta de 0,14%, e o DAX, de Frankfurt, tinha elevação de 0,42%. Em Paris, o CAC-40 avançava 0,15%, o FTSE-MIB, de Milão, subia 0,21%, e o PSI-20, de Lisboa, se valorizava 0,31%.
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