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Economia

- Publicada em 27 de Outubro de 2020 às 18:59

Setor calçadista deve voltar a patamares de 16 anos atrás com crise pela pandemia

Ainda em recuperação gradual, fabricantes foram afetados pela pandemia de Covid-19

Ainda em recuperação gradual, fabricantes foram afetados pela pandemia de Covid-19


ABICALÇADOS/DIVULGAÇÃO/JC
Quarta maior produtora de calçados do planeta, a indústria brasileira deve terminar 2020 com um revés de 28,6%, por conta de cerca de 260 milhões de pares de calçados a menos no volume de produção. “É como se ficasse de dois a três meses totalmente inativo”, ressalta a coordenadora de Inteligência de Mercado da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Priscila Linck. Apesar da “leve recuperação” das vendas internas e das exportações nos últimos meses, a projeção da entidade é de que em 2020 o setor voltará a patamares produtivos de 16 anos atrás.
Quarta maior produtora de calçados do planeta, a indústria brasileira deve terminar 2020 com um revés de 28,6%, por conta de cerca de 260 milhões de pares de calçados a menos no volume de produção. “É como se ficasse de dois a três meses totalmente inativo”, ressalta a coordenadora de Inteligência de Mercado da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Priscila Linck. Apesar da “leve recuperação” das vendas internas e das exportações nos últimos meses, a projeção da entidade é de que em 2020 o setor voltará a patamares produtivos de 16 anos atrás.
"O varejo doméstico responde por mais de 85% das vendas do setor calçadista, então as restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus acabaram tendo um impacto muito forte”, explica Priscila. Segundo ela, os fabricantes foram “extremamente” afetados pela pandemia de Covid-19, especialmente pelos efeitos no mercado interno. Conforme dados elaborados pela Abicalçados, até agosto a produção encolheu 34,8% em relação ao mesmo período do ano passado.
Apesar de ter um impacto menos significativo, as exportações de calçados também despencaram em 2020. De janeiro a setembro, a queda foi de 24,4%, em volume, em relação ao ano passado. Neste canal, a projeção é de que 2020 encerre com revés médio de 26,6%. “Voltaremos aos números de 37 anos atrás”, compara Priscila. Ela e o doutor em Economia e consultor setorial Marcos Lélis devem conduzir o evento Análise de Cenários, a ser promovido em formato digital pela entidade, no próximo dia 5 de novembro, a partir das 16h30min.
Além da análise do ano de 2020, o evento, que será gratuito e aberto ao público, contará com projeções para 2021, quando o setor deve iniciar uma recuperação mais substancial.
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