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Economia

- Publicada em 27 de Outubro de 2020 às 08:20

Bolsas da Europa têm perdas com preocupação com Covid tirando brilho de balanços

Agência Estado
As bolsas da Europa engrenam mais um dia de perdas em meio às preocupações crescentes do reflexo da segunda onda de Covid-19 na economia mundial. Enquanto monitoram a disseminação do vírus nos países do Velho Continente e nos Estados Unidos - fora o imbróglio fiscal -, digerem mais uma leva de resultados, com o setor de energia em queda enquanto o bancário sobe após gigantes como o HSBC, com sede em Londres, e o espanhol Santander revelarem os números do terceiro trimestre.
As bolsas da Europa engrenam mais um dia de perdas em meio às preocupações crescentes do reflexo da segunda onda de Covid-19 na economia mundial. Enquanto monitoram a disseminação do vírus nos países do Velho Continente e nos Estados Unidos - fora o imbróglio fiscal -, digerem mais uma leva de resultados, com o setor de energia em queda enquanto o bancário sobe após gigantes como o HSBC, com sede em Londres, e o espanhol Santander revelarem os números do terceiro trimestre.
Às 7h09min (de Brasília), o Stoxx-600, que representa 90% das ações europeias, apresentava retração de 0,51%, a 354,14 pontos. Com mais um pregão de perdas, o índice renovou a baixa em um mês, quando atingiu 355,51 pontos, e ainda chegou ao menor nível desde meados de junho.
O aumento de infecções segue tirando o sono dos investidores. No mundo, já são mais de 43 milhões de casos de coronavírus, marca quebrada nesta segunda-feira, segundo a universidade americana Johns Hopkins. Na Alemanha, a chanceler Angela Merkel resumiu a situação como "ameaçadora" e falou ainda em "meses muito difíceis" para o país enquanto na Itália os cidadãos começaram a ser orientados a não viajarem pelo continente europeu por conta da doença.
Para o americano Morgan Stanley, as coisas vão piorar antes de melhorar com o inverno batendo à porta na Europa. Depois de revisar sua projeção para a economia da zona do euro no quarto trimestre, de alta para leve queda, o banco vê agora a possibilidade de o Banco Central Europeu (BCE) tomar medidas adicionais em meio ao impacto da segunda onda da Covid-19. Para quinta-feira, é esperada a decisão de política monetária da autoridade.
Na novela que virou o novo pacote fiscal nos Estados Unidos, os investidores acompanham os desdobramentos, embora, a cada dia que passa, seja mais difícil um acordo antes das eleições, daqui uma semana. A presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, segue otimista, mas, de concreto, ainda nada.
Enquanto isso, no setor corporativo, a safra de balanços dá o tom desta terça-feira, com um verdadeiro cabo de guerra na cabeça dos investidores. De um lado, o setor de energia é um dos destaques de perdas. Do outro, os bancos europeus garantem um pregão azul ao segmento. Pouco depois das 7h, as ações do HSBC tinham alta de cerca de 6% enquanto as do espanhol Santander subiam perto de 3%.
Nas bolsas do Velho Continente, também às 7h09 (de Brasília), o índice FTSE-100, de Londres, tinha queda de 0,11%, e em Frankfurt, o DAX recuava 0,58%. Em Paris, o CAC-40 tinha baixa de 1,21%, o FTSE-MIB, de Milão, apontava declínio de 0,69% e o IBEX-35, de Madri, de 0,32%. Na bolsa de Lisboa, o PSI-20 registrava perdas de 1,06%.
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