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Economia

- Publicada em 22 de Outubro de 2020 às 03:00

Arrecadação de setembro é a melhor em seis anos

No Rio Grande do Sul, desempenho ficou negativo em 4,8%, com arrecadação total de R$ 5,09 bilhões

No Rio Grande do Sul, desempenho ficou negativo em 4,8%, com arrecadação total de R$ 5,09 bilhões


/FREEPIK.COM/JC
A arrecadação federal de impostos em setembro voltou a registrar uma leve alta. Os recolhimentos no mês subiram 1,97% na comparação real (considerando a inflação) com o mesmo mês de 2019. Esse é o segundo resultado positivo após seis meses de retração (de fevereiro a julho), influenciado pelo início do pagamento de tributos adiados nos últimos meses e a retomada das atividades econômicas.

A arrecadação federal de impostos em setembro voltou a registrar uma leve alta. Os recolhimentos no mês subiram 1,97% na comparação real (considerando a inflação) com o mesmo mês de 2019. Esse é o segundo resultado positivo após seis meses de retração (de fevereiro a julho), influenciado pelo início do pagamento de tributos adiados nos últimos meses e a retomada das atividades econômicas.

A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 119,825 bilhões em setembro, o melhor resultado para o mês nos últimos seis anos. Com o fim do adiamento do pagamento de tributos adotado pela Receita Federal nos piores meses da crise da pandemia de Covid-19, o resultado representa um aumento real (descontada a inflação) de 1,97% na comparação com o mesmo mês de 2019.

No Rio Grande do Sul, a arrecadação totalizou no mês de setembro R$ 5,09 bilhões, uma queda de 4,8% em relação a 2019. Corrigido pelo IPCA, este percentual corresponde a um decréscimo real de 7,7%.

Em relação a agosto deste ano, houve redução de 4,37% no recolhimento de impostos. Ainda assim valor arrecadado no mês passado foi o maior para meses de setembro desde 2014, quando a arrecadação no nono mês do ano foi de R$ 122,554 bilhões.

O resultado das receitas veio dentro do intervalo de expectativas das instituições, que ia de R$ 105,70 bilhões a R$ 127,15 bilhões, mas acima da mediana de R$ 118,50 bilhões. De acordo com a Receita Federal, a arrecadação de setembro decorre do comportamento das principais variáveis macroeconômicas no mês e da redução a zero da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incidente sobre o crédito, medida que vale até o fim deste ano.

O Fisco destacou ainda o crescimento de 38,90% nas compensações tributárias em relação a setembro do ano passado. Por outro lado, a Receita detectou o recolhimento atípico de R$ 2,5 bilhões em Imposto de Renda de Pessoas Jurídicas (IRPJ) e Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL). No acumulado do ano até setembro, a arrecadação federal somou R$ 1,026 trilhão, o menor volume para o período desde 2010, quando as receitas somaram R$ 1,023 trilhão no período. Devido aos impactos da pandemia de covid-19 no primeiro semestre, o montante ainda representa um recuo real de 11,70% na comparação com os primeiros nove meses de 2019.

As desonerações concedidas pelo governo resultaram em uma renúncia fiscal de R$ 87,780 bilhões entre janeiro e setembro deste ano, valor maior do que em igual período do ano passado, quando ficou em R$ 72,786 bilhões. Apenas no mês de setembro, as desonerações totalizaram R$ 10,696 bilhões.

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