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Economia

- Publicada em 19 de Outubro de 2020 às 15:12

Ouro fecha em alta com busca por segurança e dólar fraco

Ouro para dezembro subiu 0,28%, a US$ 1.911,7 por onça-troy

Ouro para dezembro subiu 0,28%, a US$ 1.911,7 por onça-troy


VISUALHUNT.COM/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
O ouro fechou o pregão desta segunda-feira (19) em alta, apoiado pela busca por segurança no mercado, que resulta do avanço da Covid-19 em regiões como a Europa, e impulsionado pela fraqueza do dólar na comparação com outras moedas principais. Os investidores também estão focados na perspectiva de que democratas e republicanos fechem um acordo por estímulos fiscais.
O ouro fechou o pregão desta segunda-feira (19) em alta, apoiado pela busca por segurança no mercado, que resulta do avanço da Covid-19 em regiões como a Europa, e impulsionado pela fraqueza do dólar na comparação com outras moedas principais. Os investidores também estão focados na perspectiva de que democratas e republicanos fechem um acordo por estímulos fiscais.
Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para dezembro subiu 0,28%, a US$ 1.911,7 por onça-troy.
"O ouro está encontrando suporte nos aumentos acentuados de novos casos de coronavírus, que estão alimentando preocupações entre os participantes do mercado", avalia o analista de metais Daniel Briesemann, do banco alemão Commerzbank. Neste domingo, 18, países da Europa anunciaram mais medidas para conter a segunda onda de Covid-19 no continente.
Nesse cenário de incerteza sobre a pandemia, aumentou a demanda pelo ouro, ativo que tradicionalmente tende a servir de refúgio para investidores. Além disso, o metal precioso se beneficia da queda do dólar, o que deixa os contratos mais baratos e atrativos para detentores de outras divisas.
A moeda dos EUA foi pressionada hoje pela força do euro e da libra, que reagem à expectativa pelas negociações de um acordo comercial pós-Brexit entre o Reino Unido e a União Europeia. "O ouro deve lucrar com essa incerteza, em nossa opinião", afirma Briesemann, do Commerzbank.
O mercado também acompanha de perto as tratativas em Washington por um novo pacote fiscal. No domingo, a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, afirmou que o prazo para se chegar a um entendimento seria 48 horas.
"Isso está sendo interpretado positivamente pelo mercado - que aparentemente enxerga uma vontade de acordo entre as partes em conflito - mas acreditamos que não está claro se algum acordo será alcançado", avalia o Commerzbank.
Chefe de pesquisa do Julius Baer, Carsten Menke diz que o banco suíço mantém "visões neutras" sobre o ouro e prata. "Apesar dos temores de pandemia renovados em meio a infecções por coronavírus em rápido aumento em muitas partes do mundo, o ouro e a prata permaneceram na mesma faixa nos últimos tempos."
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