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Economia

- Publicada em 19 de Outubro de 2020 às 10:15

Dólar cai com otimismo sobre estímulos nos EUA

Dólar comercial tinha queda de 0,82%, a R$ 5,59

Dólar comercial tinha queda de 0,82%, a R$ 5,59


/REPRODUÇÃO/JC
Agência Estado
O dólar opera em baixa no mercado doméstico na manhã desta segunda-feira (19) em meio a uma realização de ganhos, após subir 2,12% nas quatro sessões da semana passada e acompanhando ainda a queda generalizada da divisa americana no exterior. Os investidores estão na expectativa por uma definição sobre o pacote de estímulos fiscais nos EUA, após a presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, dizer que um acordo precisa ser alcançado em até 48 horas.
O dólar opera em baixa no mercado doméstico na manhã desta segunda-feira (19) em meio a uma realização de ganhos, após subir 2,12% nas quatro sessões da semana passada e acompanhando ainda a queda generalizada da divisa americana no exterior. Os investidores estão na expectativa por uma definição sobre o pacote de estímulos fiscais nos EUA, após a presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, dizer que um acordo precisa ser alcançado em até 48 horas.
Às 9h30min, o dólar à vista caía 0,82%, a R$ 5,5978. O dólar futuro de novembro recuava 0,87%, a R$ 5,5995.
No entanto, os ajustes dos ativos locais são limitados por persistente cautela com as contas públicas e a questão fiscal. No radar estão notícias envolvendo a prorrogação do auxílio emergencial de R$ 300. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que a possibilidade de prorrogação do estado de calamidade por mais três meses "não existe". E o ministro da Economia, Paulo Guedes, também se manifestou contra a prorrogação, mas o movimento pró-extensão se intensifica nos bastidores do Congresso e o presidente Jair Bolsonaro não comentou o assunto nos últimos dias, o que deixa o alerta ligado, uma vez que a popularidade dele melhorou com o auxílio.
Também ruídos voltam a aparecer na relação entre Maia e Guedes. Na sexta-feira, o ministro defendeu a volta da CPMF, dizendo que enquanto não houver "solução melhor", ele prefere "esse imposto de m....". Já Maia afirmou: "Eu não vou brigar com o ministro Paulo Guedes, não vou entrar nesse debate".
Na Focus, o aumento sucessivo nas projeções de inflação é monitorado. A pesquisa trouxe mais revisão para cima do IPCA deste ano, de 2,47% para 2,65%. Já o IPC-Fipe, que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 1,05% na segunda semana de outubro, desacelerando marginalmente em relação à alta de 1,06% registrada na primeira semana deste mês. Também o IPC-S perdeu força em todas as sete capitais pesquisadas na segunda semana de outubro, quando ficou em 1,01%, abaixo do 1,18% da primeira semana.
Na agenda, o destaque local é o IPCA-15 de outubro, na sexta-feira, mas hoje o investidor fica atento a declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell (9h), e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que participa de duas videoconferências, uma fechada a imprensa com a Fitch (9h) e outra aberta do Milken Institute (11h15min).
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