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Economia

- Publicada em 19 de Outubro de 2020 às 08:13

Bolsas da Europa abrem em alta com expectativa de pacote fiscal nos EUA e vacina

Agência Estado
Com as atenções renovadas para o Brexit, como é chamada a saída do Reino Unido da União Europeia, as bolsas da Europa iniciam a semana em alta, dando sequência ao movimento de recuperação de perdas, engatilhado na última sexta-feira (16). As expectativas em torno de um novo socorro à economia americana e de uma vacina para a Covid-19 ainda neste ano superam preocupações com medidas mais duras para conter a escala de novas infecções no Velho Continente enquanto o mundo ultrapassa a marca de 40 milhões de casos da doença.
Com as atenções renovadas para o Brexit, como é chamada a saída do Reino Unido da União Europeia, as bolsas da Europa iniciam a semana em alta, dando sequência ao movimento de recuperação de perdas, engatilhado na última sexta-feira (16). As expectativas em torno de um novo socorro à economia americana e de uma vacina para a Covid-19 ainda neste ano superam preocupações com medidas mais duras para conter a escala de novas infecções no Velho Continente enquanto o mundo ultrapassa a marca de 40 milhões de casos da doença.
O tom positivo também é sustentado por dados da economia da China no terceiro trimestre, que embora abaixo do esperado, sinalizam bom presságio quanto à retomada chinesa. Por volta das 7h, no horário de Brasília, o índice europeu de ações Stoxx-600 subia 0,45%, aos 369,14 pontos.
Bancos, com destaque para os suíços, lideram o movimento de alta na manhã desta segunda-feira (19). As ações do Julius Baer subiam 5,25%, impulsionadas pela divulgação de resultados do terceiro trimestre, e as do Credit Suisse tinham alta de 3,62%. Apesar da preocupação com a segunda onda de Covid-19 - e o impacto econômico da série de bloqueios na Europa em meio à disparada de novos casos -, a expectativa de uma vacina encoraja os investidores. Ontem, foi a vez da Itália anunciar uma série de medidas mais duras de restrição para conter a doença no país.
Já as esperanças de um novo pacote fiscal nos Estados Unidos antes das eleições americanas seguem renovadas - com os investidores reagindo a qualquer avanço nesse sentido. A presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, afirmou, neste domingo, que um acordo precisa ser definido em até 48 horas. O sentimento de ansiedade também é nutrido ao longo desta semana por conta do empurra-empurra do Brexit. A despeito da falta de convergência entre Reino Unido e União Europeia, o mercado ainda prevê que um meio termo será alcançado - as negociações devem ser retomadas esta semana - enquanto o setor privado reforça a pressão para um acordo em meio à Covid-19, que desafia, principalmente, os pequenos negócios.
A libra esterlina, que vem sendo pressionada pelo impasse do Brexit, está mais forte nesta manhã. Às 7h, a moeda britânica avançava a US$ 1,2997, de US$ 1,2924 no fim da tarde de sexta (16). "A libra esterlina está um pouco mais firme na manhã desta segunda-feira diante de conversas sobre o 'Internal Market Bill'", diz o chefe de pesquisa do London Capital Group (LCG), Jasper Lawler, mencionando a proposta de lei do mercado interno britânico que pode alterar parte do acordo de retirada do Brexit.
Entre as bolsas da Europa, o índice CAC-40, de Paris, avançava 0,82% e o FTSE-100, de Londres, tinha alta de 0,05%. Enquanto isso, o Dax-30, de Frankfurt, subia 0,19% e o Ibex-35, de Madri, tinha elevação de 0,46%. Já o índice FTSE-MIB, de Milão, apresentava valorização de 0,41% e o PSI-20, de Lisboa, alta de 0,53%.
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