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Economia

- Publicada em 16 de Outubro de 2020 às 10:15

Real contraria exterior e se deprecia com fiscal no radar

Dólar comercial era vendido a R$ 5,60, em queda de 0,28%

Dólar comercial era vendido a R$ 5,60, em queda de 0,28%


FREEPIK/Reprodução/JC
Agência Estado
O dólar abriu a sexta-feira em queda moderada e de pouca convicção. Às 9h52min, o dólar à vista era vendido a R$ 5,6052 (-0,28%). A volatilidade na abertura resulta da pressão positiva vinda do exterior - onde o dólar cai perante a maioria das pares do real e as bolsas sobem — e da pressão negativa com o cada vez mais claro desajuste fiscal somado à falta de perspectivas sobre a condução das contas públicas e à inflação alta no atacado. No câmbio, a sessão poderia ser pautada por algum ajuste para baixo na cotação visto que a moeda americana encerrou as últimas três sessões em alta perante o real.
O dólar abriu a sexta-feira em queda moderada e de pouca convicção. Às 9h52min, o dólar à vista era vendido a R$ 5,6052 (-0,28%). A volatilidade na abertura resulta da pressão positiva vinda do exterior - onde o dólar cai perante a maioria das pares do real e as bolsas sobem — e da pressão negativa com o cada vez mais claro desajuste fiscal somado à falta de perspectivas sobre a condução das contas públicas e à inflação alta no atacado. No câmbio, a sessão poderia ser pautada por algum ajuste para baixo na cotação visto que a moeda americana encerrou as últimas três sessões em alta perante o real.
Sobre a inflação, a FGV divulgou mais um resultado que surpreendeu a todos. O IGP-10 de outubro veio acima do teto das estimativas dos analistas do mercado financeiro, ouvidos pelo Estadão. A alta foi de 3,20%, sendo que o teto era de 3,02%.
A sexta-feira tem divulgações de dados americanos que serão monitoradas, com varejo e produção industrial, e também a participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em evento virtual do Goldman Sachs. O evento é fechado à imprensa. Da apresentação de Campos Neto, é esperada alguma nova sinalização sobre o cenário atual e a disposição de atuação num momento em que a gestão da dívida pública preocupa e o Tesouro Nacional, de novo, enfrentou uma demanda bastante reduzida em relação à oferta de LFTs, como observado no leilão de ontem. Como mostra manchete do Estadão o Tesouro terá de pagar fatura de R$ 643 bilhões em dívidas que vencem entre janeiro e abril de 2021.
No exterior, os índices acionários se recuperam, após três dias de perdas em NY em meio ao impasse do novo pacote de estímulo fiscal e das frustrações com o andamento do acordo pós-Brexit. Mais cedo, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, criticou a intransigência da União Europeia (UE) na construção de um acordo comercial entre as partes e disse que, se o restante do continente não voltar atrás, a única saída para seu governo é se preparar para uma separação sem pacto.
As bolsas da Europa sobem por conta dessa recuperação circunstancial dos preços e também por conta de dados positivos da balança comercial na zona do euro. Investidores também se apegam a notícias sobre vacina contra Covid-19. A alemã BioNTech SE espera ter dados sobre a eficácia da vacina já no fim deste mês.
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