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Dólar sobe com aversão no exterior e risco fiscal no radar
Dólar à vista subia 0,58%, a R$ 5,63
/REPRODUÇÃO/JC
Agência Estado
A aversão ao risco no exterior contamina o mercado local, que opera o dólar em alta. Também o cenário fiscal interno segue no radar, após o presidente Jair Bolsonaro pedir ao Congresso Nacional a liberação de um crédito extra de R$ 10 bilhões, uma manobra para escapar da punição por descumprimento da chamada regra de ouro. Às 9h47min desta quinta-feira (15), o dólar à vista subia 0,58%, a R$ 5,6317.
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A aversão ao risco no exterior contamina o mercado local, que opera o dólar em alta. Também o cenário fiscal interno segue no radar, após o presidente Jair Bolsonaro pedir ao Congresso Nacional a liberação de um crédito extra de R$ 10 bilhões, uma manobra para escapar da punição por descumprimento da chamada regra de ouro. Às 9h47min desta quinta-feira (15), o dólar à vista subia 0,58%, a R$ 5,6317.
Os dados mistos do IBC-BR são monitorados. O indicador que é considerado uma prévia do PIB, teve alta de 1,06% em agosto, na margem, abaixo da mediana de 1,70% das previsões do mercado (intervalo de 0,90% a 3,44%). Ante agosto de 2019, o IBC-BR caiu 3,92% em agosto de 2020, sem ajuste, menor que mediana de -4,10% das estimativas (-4,80% a -3,01%).
No exterior, o dólar sobe ante euro e libra, mas cai ante o iene em meio à busca por segurança, e também ganha em relação a grande parte das divisas emergentes e ligadas a commodities. Os principais catalisadores são o impasse em torno de um novo pacote fiscal nos Estados Unidos, a segunda onda de Covid-19 na Europa, que impõe novas restrições na França e Portugal, enquanto a Irlanda estaria para anunciar "lockdown"; e ainda por ser a data limite imposta pelo primeiro ministro britânico, Boris Johnson, para um acordo com do Reino Unido com a União Europeia pós-Brexit.