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Economia

- Publicada em 09 de Outubro de 2020 às 13:45

Pronampe: Sicredi tem ainda R$ 137 milhões para emprestar no RS

Cooperativa de crédito registra média de R$ 40 mil emprestados por tomador no Estado

Cooperativa de crédito registra média de R$ 40 mil emprestados por tomador no Estado


NÍCOLAS CHIDEM/JC
Patrícia Comunello
Micro e pequenas empresas e profissionais liberais que ainda não recorreram ao Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que oferta o crédito mais barato em meio à pandemia para estes segmentos, podem ainda buscar recursos no sistema da Sicredi.
Micro e pequenas empresas e profissionais liberais que ainda não recorreram ao Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que oferta o crédito mais barato em meio à pandemia para estes segmentos, podem ainda buscar recursos no sistema da Sicredi.
O governo chegou a suspender as contratações na segunda fase e depois liberou. Sicredi e Banrisul estavam operando e depois voltaram.  
O banco cooperativo tem ainda limite de R$ 137 milhões para emprestar no Rio Grande do Sul usando o Fundo de Garantia de Operações (FGO). Até agora, a média de valor repassado é de R$ 40 mil. Foram assinados contratos individuais de R$ 500,00 a R$ 680 mil.
Foram 18 mil contratos nas duas fases do Pronampe e R$ 736 milhões, sendo mais de R$ 460 milhões em 11,2 mil operações na segunda fase.
Nos 23 estados e Distrito Federal, área de abrangência da Sicredi, o volume é de R$ 286 milhões, atualização feita na manhã desta sexta-feira (9) pela Central Sicredi Sul/Sudeste, a pedido do Jornal do Comécio. Na abrangência, foram 39,2 mil operações nas fases 1 e 2 que totalizam R$ 1,91 bilhão.
O FGO é lastreado pelo Tesouro Nacional e cobre 85% do valor emprestado, reduzindo risco da instituição e facilitando o acesso. O aval dos outros 15% é dado pelo tomador. Na segunda fase do Pronampe, que foi aberta no começo de setembro, o fundo recebeu R$ 12 bilhões. Com isso, a projeção é de repasse de até R$ 14 bilhões.
Até quarta-feira (7), segundo dados do relatório do Banco do Brasil (BB), gestor do FGO, o valor havia chegado a R$ 13,4 bilhões. O Rio Grande do Sul tomou R4 1,4 bilhão em 33 mil contratos no ciclo em vigor. Nas duas fases, o Estado soma quase 61 mil contratos, segundo no País, e R$ 3,2 bilhões, terceiro na cifra. O País totaliza 465 mil pedidos atendidos e R$ 32,1 bilhões emprestados.
O vice-presidente na Central Sicredi Sul/Sudeste, Márcio Port, observa que o ritmo de busca do crédito desacelerou nas últimas semanas.
"A maioria dos associados veio atrás. Houve um rateio entre as instituições, mas não é garantia de que
o dinheiro estará disponível", observa Port, sobre a disponibilidade do limite do FGO. 
Na primeira fase, em julho, o crédito ofertado a todas as instituições chegou a esgotar em poucos dias - o limite global era de R$ 18 bilhões. Muitos pedidos encaminhados por associados acabaram não atendidos, lembra o vice-presidente. Havia limite do FGO, mas as grandes instituições acabaram abocanhando maior volume.  
Mesmo que tenha esta ressalva, Port destaca o peso dos estados com atuação de cooperativas de crédito. "Estados onde o cooperativismo é forte lideram em quantidades de operações", aponta.
Considerando o peso - 81% da rede de atendimento da Central Sicredi fica no Sul (são 38 no Estado) e Sudeste do País -, pode-se avaliar que o sistema pode ter influenciado na distribuição do crédito entre os quatro estados com mais repasses, atrás apenas de São Paulo, que lidera na tomada de crédito.
Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais respondem por 40% do volume repassado nas duas fases e 43% dos contatos. Na fase 2, a fatia é de 45% em pedidos e 41% na cifra. Já as instituições cooperativas que atuam com a linha no País somaram R$ 4,4 bilhões, 14% do total repassado.
O setor cooperativo só perde para os bancões públicos que mais emprestaram. BB e Caixa somaram R$ 18,4 bilhões, ou 57% da cifra global até agora do Pronampe. 
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