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Economia

- Publicada em 09 de Outubro de 2020 às 10:14

Dólar cai pouco com estímulos nos EUA, IPCA acima do previsto e remessas no radar

Dólar à vista caía 0,66%, cotado a R$ 5,55

Dólar à vista caía 0,66%, cotado a R$ 5,55


MARCOS SANTOS/USP IMAGENS/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
O recuo do dólar é contido desde a abertura, comparando à alta de quase 40% no ano, após o IPCA acima do teto das projeções do mercado e o cenário de incertezas fiscais. E praticamente sem entrada de fluxo novo de estrangeiro e com o início do período de remessas sazonais de recursos ao exterior dada a proximidade do fim de ano, o espaço para queda também é menor em meio liquidez fraca na semanas, segundo operadores de câmbio.
O recuo do dólar é contido desde a abertura, comparando à alta de quase 40% no ano, após o IPCA acima do teto das projeções do mercado e o cenário de incertezas fiscais. E praticamente sem entrada de fluxo novo de estrangeiro e com o início do período de remessas sazonais de recursos ao exterior dada a proximidade do fim de ano, o espaço para queda também é menor em meio liquidez fraca na semanas, segundo operadores de câmbio.
Às 10h desta sexta-feira (9), o dólar à vista caía 0,66%, a R$ 5,5512. O dólar futuro de novembro recuava 0,65%, a R$ 5,570.
A timidez do ajuste pode estar atrelado a incertezas fiscais, a despeito da "lua-de-mel", agora, de Paulo Guedes (ministro da Economia) e Rodrigo Maia (presidente da Câmara) e da defesa conjunta da retomada da agenda de reformas no Congresso, diz Mauriciano Cavalcante, diretor de câmbio da Ourominas. Na prática, não se espera tão cedo definições sobre a PEC emergencial, que inclui o renda cidadã, e nem sobre reformas, o que tende a manter a insegurança com contas públicas no mercado.
O IPCA subiu 0,64% em setembro, acima do teto das estimativas (0,45% a 0,61%, com mediana de 0,54%), impondo viés de alta a toda a curva de juros futuros nos primeiros negócios. Mas as taxas longas já aliviaram um pouco em meio à queda do dólar no mercado à vista e no exterior, dada a espera por mais estímulos fiscais nos EUA, de acordo com operadores. A inflação alta reforça perspectiva de que uma alta da Selic pode ocorrer neste ano ainda.
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