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Economia

- Publicada em 08 de Outubro de 2020 às 10:12

Dólar abre em queda, mas passa a subir após dado dos EUA; fiscal está no radar

Dólar à vista subia 0,12%, cotada a R$ 5,63

Dólar à vista subia 0,12%, cotada a R$ 5,63


FREEPIK/Reprodução/JC
Agência Estado
O dólar à vista passou a subir na manhã desta quinta-feira (8) após o total de pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA, de 840 mil, acima da previsão dos analistas (825 mil), reforçando a percepção de dificuldades na recuperação na economia do país. Nos primeiros negócios, o viés foi de baixa, em linha com a queda do dólar ante outras divisas emergentes e ligadas a commodities, em meio a otimismo com a possibilidade de novos estímulos fiscais nos EUA e Europa. Às 9h57min desta quinta, o dólar à vista subia 0,12%, a R$ 5,6329. O dólar futuro de novembro avançava 0,28%, a R$ 5,6330.
O dólar à vista passou a subir na manhã desta quinta-feira (8) após o total de pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA, de 840 mil, acima da previsão dos analistas (825 mil), reforçando a percepção de dificuldades na recuperação na economia do país. Nos primeiros negócios, o viés foi de baixa, em linha com a queda do dólar ante outras divisas emergentes e ligadas a commodities, em meio a otimismo com a possibilidade de novos estímulos fiscais nos EUA e Europa. Às 9h57min desta quinta, o dólar à vista subia 0,12%, a R$ 5,6329. O dólar futuro de novembro avançava 0,28%, a R$ 5,6330.
Os investidores monitoram também a campanha presidencial norte-americana, depois do debate considerado neutro entre os candidatos à vice-presidência do país. Mas com pesquisas eleitorais indicando abertura larga na vantagem do democrata Joe Biden, em meio à persistente postura negacionista de Donald Trump em relação à Covid-19, o presidente do país já dá sinais de que está "amarelando" sobre participar de um novo debate virtual com seu oponente. Há pouco, Trump afirmou que não iria "perder meu tempo em um debate virtual".
Na Europa, mais cedo, a ata da última reunião de política monetária do BCE bem como a fala do presidente do Banco da Inglaterra reforçam as expectativas de novos estímulos, o que deixa o índice DXY rondando a estabilidade, ora com viés de alta ora de baixa.
No Brasil, os dados do varejo vieram mistos. As vendas do comércio varejista subiram 3,4% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal, acima da mediana positiva de 3,20%. Na comparação com agosto de 2019, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 3,10% em agosto de 2020, bem abaixo da mediana esperada, de 6,30%. As vendas do varejo restrito acumularam recuo de 0,9% no ano e alta de 0,5% em 12 meses.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, fica no radar. Ele tem se mostrado o membro do governo mais preocupado com o desajuste fiscal e participa de mais um evento com profissionais de mercado, mas fechado à imprensa.
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