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Economia

- Publicada em 07 de Outubro de 2020 às 21:24

Empreendedores do 4º Distrito debatem inovação na Capital

João Pedro Rodrigues
A reunião-almoço do Tá na Mesa, promovida semanalmente pela Federasul, trouxe a inovação como o centro do debate na edição desta quarta-feira. Na live, a presidente da Federasul, Simone Leite, recebeu grandes nomes da inovação gaúcha, entre eles, a CEO da Nau Live Spaces, Camila Borelli, o presidente da Fábrica do Futuro, Francisco Hauck, e o diretor executivo do Instituto Caldeira, Pedro Valério.
A reunião-almoço do Tá na Mesa, promovida semanalmente pela Federasul, trouxe a inovação como o centro do debate na edição desta quarta-feira. Na live, a presidente da Federasul, Simone Leite, recebeu grandes nomes da inovação gaúcha, entre eles, a CEO da Nau Live Spaces, Camila Borelli, o presidente da Fábrica do Futuro, Francisco Hauck, e o diretor executivo do Instituto Caldeira, Pedro Valério.
Para os convidados, representantes de empreendimentos de coworking na região do 4º Distrito, na Zona Norte de Porto Alegre, inovar é necessário, principalmente em um momento em que tudo está mudando e a realidade se molda ao novo momento devido à pandemia. Esta inovação, no entanto, não significa esquecer o que existia anteriormente, como deixa claro o diretor executivo do Instituto Caldeira.
"Não é disrupção no sentido de botar fora tudo o que já foi. É mais uma atualização de software", explicou. Para ele, este processo está relacionado à troca de ideias e experiências, muito presente em ambientes como o Instituto Caldeira, a Fábrica do Futuro e a Nau Live Spaces, hubs que se propõem a ser locais de trabalho acolhedores para diferentes pessoas e empresas. "Precisamos ter humildade para aprender."
Sobre os possíveis caminhos para conectar o interior a iniciativas como estas, Hauck afirmou que, devido à tecnologia e a conexão em rede, "não estamos mais em uma era em que há a necessidade de se mudar ou se deslocar fisicamente para ir de encontro à oportunidade". "Nós estamos vendo pessoas que foram morar na praia neste tempo de Covid-19, por exemplo, que estão começando a pensar em ficar por lá porque conseguiram conciliar a vida pessoal e profissional", contou. "Queremos qualidade de vida. Isto é mágico para a produtividade da pessoa".
Apesar das adversidades trazidas com a chegada do novo coronavírus, foi consenso entre os convidados que o momento é propício para a inovação. "As pessoas pensam que inovar está muito relacionado à tecnologia, e que para isto é necessário adotar tecnologia de ponta, mas não é isso", explica Camila. "É possível ser inovador mudando processos e formas de fazer as coisas". Em consonância com os outros participantes, ela afirmou que é necessário, portanto, democratizar a inovação.
Frente a isto, Hauck destacou que "tecnologia e inovação têm que ser um assunto tão querido para o povo quanto o futebol e o churrasco". Na visão dele, esta é uma questão que precisa ser trabalhada, pois a sociedade só vai direcionar sua atenção para aquilo que tem um retorno para ela. De acordo com o presidente da Fábrica do Futuro, ainda é preciso abandonar a ideia de que isto pertence a grupos de intelectuais e mostrar para jovens empreendedores da periferia que não é uma questão de concentração de conhecimento, mas de compartilhamento. "Os hubs e a tecnologia vêm para tentar fazer algo com esse impacto social."
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