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Economia

- Publicada em 07 de Outubro de 2020 às 21:29

Rio Grande do Sul terá R$ 20 milhões para energia no campo

Leite e Artur Lemos formalizaram iniciativa que começa pelas cooperativas

Leite e Artur Lemos formalizaram iniciativa que começa pelas cooperativas


Felipe Dalla Valle/ Palácio Piratini/ divulgação JC
Vanessa Ferraz
Na tarde desta terça-feira, o governador Eduardo Leite assinou decreto que institui o programa Energia Forte no Campo, via transmissão on-line pela plataforma Youtube. O objetivo é promover a melhoria das redes de distribuição de energia na zona rural em parceria com linhas de crédito do BRDE e cooperativas. No total, serão investidos R$ 20 milhões, sendo R$ 11 milhões via BRDE; R$ 4 milhões pelo governo do Estado; R$ 3 milhões via cooperativas; e R$ 2 milhões como contrapartida das prefeituras. 
Na tarde desta terça-feira, o governador Eduardo Leite assinou decreto que institui o programa Energia Forte no Campo, via transmissão on-line pela plataforma Youtube. O objetivo é promover a melhoria das redes de distribuição de energia na zona rural em parceria com linhas de crédito do BRDE e cooperativas. No total, serão investidos R$ 20 milhões, sendo R$ 11 milhões via BRDE; R$ 4 milhões pelo governo do Estado; R$ 3 milhões via cooperativas; e R$ 2 milhões como contrapartida das prefeituras. 
Atualmente, o Rio Grande do Sul tem cerca de 506 mil propriedades rurais eletrificadas, das quais somente 37% com redes trifásicas, limitando a instalação de máquinas e equipamentos para aumento da produção. Conforme estudos anteriores, o custo de ampliação para trifásica de toda a rede é estimado em R$ 1 bilhão.
A abrangência do decreto assinado ontem envolve complementação de fases elétricas, substituição de postes de madeira por de concreto, instalação de transformadores, modernização de sistemas, adequação dos níveis de tensão e ainda a qualificação do atendimento ao consumidor rural.
Leite destacou a importância do empreendedor rural e reconhece as dificuldades que esses trabalhadores encontram em relação a logística e infraestrutura da rede elétrica. O investimento de R$ 4 milhões feitos por parte do Estado no programa demonstra um esforço no orçamento: "O preço pago por não ter energia é ainda maior", afirma Leite.
O presidente do BRDE, Luiz Noronha, presente na transmissão, disse que cabe ao banco o aporte de seis linhas de crédito para o financiamento do programa. O valor de R$ 11 milhões disponibilizados pela instituição contará com facilidades como carência de pagamento entre 2 a 8 anos para os produtores que buscarem essa opção.
A Fecoergs (Federação das Cooperativas de Energia do Estado), parte importante na viabilização desse decreto, representa 24 cooperativas que investirão os R$ 3 milhões Segundo o presidente do sistema, Erineo José Hennemann, o programa Luz Forte no Campo significa para o sistema cooperativo desenvolvimento, aumento da produtividade, geração de emprego e sustentabilidade para ao meio rural.
Conforme o titular da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), Artur Lemos Júnior, o Energia Forte no Campo começa com as cooperativas, mas deverá ser estendido para concessionárias e permissionárias, além de produtores independentes. "Queremos atender todo o Estado e faremos um esforço ainda maior para converter mais recursos para o programa nos próximos anos", destacou Lemos.
O programa ainda contará com aportes das prefeituras, promovendo uma divisão do custeio dos investimentos destinados ao programa. A expectativa é que a modernização da rede da distribuição da rede elétrica gere impactos positivos na economia do Estado.
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