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Economia

- Publicada em 07 de Outubro de 2020 às 14:18

Bolsas da Europa fecham na maioria em baixa, após Trump vetar novo pacote fiscal

Índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,12%, a 365,45 pontos

Índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,12%, a 365,45 pontos


GABRIELA DI BELLA/ARQUIVO/JC
Agência Estado
As bolsas da Europa fecharam na maioria em baixa nesta quarta-feira (7), seguindo a tensão global disparada nos mercados acionários pelos tuítes do presidente americano, Donald Trump, que ordenou na tarde de terça-feira (6) a suspensão das negociações com os democratas por um novo pacote de estímulos à economia antes das eleições. O setor de petróleo foi responsável por algumas das principais baixas, mas alguns áreas tiveram alta e propiciaram que Frankfurt e Milão terminassem com ganhos. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,12%, a 365,45 pontos.
As bolsas da Europa fecharam na maioria em baixa nesta quarta-feira (7), seguindo a tensão global disparada nos mercados acionários pelos tuítes do presidente americano, Donald Trump, que ordenou na tarde de terça-feira (6) a suspensão das negociações com os democratas por um novo pacote de estímulos à economia antes das eleições. O setor de petróleo foi responsável por algumas das principais baixas, mas alguns áreas tiveram alta e propiciaram que Frankfurt e Milão terminassem com ganhos. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,12%, a 365,45 pontos.
Como os mercados europeus já estavam fechados após a série de tuítes de Trump, o reflexo apareceu nesta manhã. "Esses tuítes parecem ter interrompido o movimento de propensão ao risco", observa o holandês Rabobank, em relatório a clientes.
"Os mercados têm lutado para encontrar uma direção clara nas últimas semanas devido à falta de catalisadores positivos e ao aumento do número de incertezas que afetam o humor", avalia o analista de mercados da australiana AxiCorp, Milan Cutkovic. "A volatilidade só vai aumentar antes das eleições nos EUA e o rali está com pernas trêmulas".
Com menor apetite por risco e perspectivas de menos apoio à economia, o petróleo caiu próximo a 3% em Londres e Nova York, interrompendo a retomada na semana, que havia impulsionado ações do setor até aqui. Em Londres, a BP fechou em baixa de 2,04%, e a Royal Dutch Shell teve queda de 1,33%. Em Paris, a Total recuou 1,19%. O FTSE 100 em Londres fechou em baixa de 0,06%, a 5.946,25 pontos. Já o CAC em Paris fechou em baixa de 0,27%, a 4.882,00 pontos.
Em Frankfurt, o resultado da produção industrial da Alemanha desagradou, com queda de 0,2% em agosto ante julho, em termos ajustados, informou nesta quarta-feira a Destatis. A expectativa era de alta do indicador em 1,5%. Mas as ações de algumas das principais empresas ajudaram o índice DAX a ter alta de 0,17%, a 12.928,57 pontos. Lufthansa (+0,94%), Volkswagen (+1,05%) e Deutsche Bank (+0,12%) tiveram ganhos.
Outra bolsa dentre as principais que fechou em alta foi Milão, com o FTSE MIB subindo 0,03%, a 19.435,08 pontos. A principal alta registrada foi a da Enel, do setor de energia elétrica, que avançou 3,15%. No mesmo ramo, a EDP teve alta de 2,56% em Lisboa, e minimizou as perdas do PSI 20, que ficaram em 0,09%, a 4.179,01.
Na terça, sinalizações positivas na Espanha elevaram os ganhos das ações do setor financeiro, mas nesta quarta os bancos foram responsáveis por algumas das principais quedas em Madri, levando o IBEX 35 à maior baixa entre as principais bolsas europeias, de 0,38%, a 6.910,10 pontos. CaixaBank (-1,32%), Bankia (-1,12%), Santander (-1,30%) e BBVA (-1,06%) perderam parte do que haviam avançado na terça-feira.
 
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