Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 07 de Outubro de 2020 às 11:28

Ao completar 10 anos, Sequoia Logística estreia na B3

Marchesan Neto atribui o sucesso na abertura de capital ao bom momento vivido pelo eCommerce brasileiro

Marchesan Neto atribui o sucesso na abertura de capital ao bom momento vivido pelo eCommerce brasileiro


Gladstone Campos/Sequoia/Divulgação/JC
A Sequoia Logística e Transportes S.A., uma das maiores operadoras logísticas de e-commerce e tecnologia do País, realizou seu IPO nesta quarta-feira (7). No ano em que completa 10 anos, a companhia a passa a integrar o grupo de empresas listadas na Bolsa de Valores brasileira (B3), no segmento do Novo Mercado.
A Sequoia Logística e Transportes S.A., uma das maiores operadoras logísticas de e-commerce e tecnologia do País, realizou seu IPO nesta quarta-feira (7). No ano em que completa 10 anos, a companhia a passa a integrar o grupo de empresas listadas na Bolsa de Valores brasileira (B3), no segmento do Novo Mercado.
A Sequoia faz sua estreia com valor de mercado de R$ 1,6 bilhão, depois de precificar sua ação (SEQL3) em R$ 12,40. Os bancos BTG Pactual, Santander, Morgan Stanley e Banco ABC Brasil coordenaram o IPO.
O CEO e fundador da Sequoia, Armando Marchesan Neto, atribuiu a abertura de capital da empresa principalmente ao crescimento do mercado de eCommerce no Brasil. "Só para se ter uma ideia, em 2019 o mercado nacional de eCommerce atingiu um valor bruto de mercadorias no varejo de R$ 107 bilhões e segundo os estudos sobre o setor deve manter o crescimento acima de 20% ao ano nos próximos cinco anos, o que demandará ainda mais serviços ágeis e confiáveis", completou Marchesan Neto.
A Sequoia registrou receita líquida de R$ 376,5 milhões no primeiro semestre deste ano, um aumento de 58,4% em relação ao ano anterior. A receita líquida atingiu R$ 527,2 milhões no ano passado, contra R$ 362,4 milhões de 2018 e R$ 287,9 milhões de 2017.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação) ajustado totalizou R$ 64,8 milhões em 2019, ante R$ 38,8 milhões de 2018 e R$ 38,1 milhões de 2017. A margem Ebitda ajustada foi de 9% no ano passado, contra 10,7% em 2018 e 13,3% em 2017.
Do montante total de 80.701.753 ações oferecido ao mercado, o componente primário da oferta representou 28.070.175 e o secundário 52.631.578, totalizando R$ 1 bilhão negociados. Os recursos obtidos na oferta primária serão destinados a aquisições de empresas dos segmentos de logística e transporte, a investimentos em automação e novas tecnologias e à otimização da estrutura de capital da companhia.
Os principais acionistas antes da oferta inicial eram o fundo de private equity norte-americano Warburg Pincus, com 70,5% do capital, e o fundador Armando Marchesan Neto, que detinha direta e indiretamente cerca de 27% da empresa, por meio dos fundos geridos pela Fram Capital. O saldo restante era de ações dos minoritários.
Com a oferta secundária, os acionistas principais reduziram parcialmente a sua participação, mas mantêm-se ainda com as maiores participações individuais. Com a nova distribuição de ações, nenhum acionista deterá mais de 50% das ações da empresa, o que significa que a Sequoia deixará de ter um controlador.
Com sede em Embu das Artes, próximo ao Rodoanel e às principais rodovias de São Paulo, a Sequoia desempenha atividades de logística integrada, fornecendo serviços de armazenagem, execução e transportes para empresas (B2B), consumidores (B2C) e refurbishment, nos setores de varejo, financeiro, cosméticos, educação, e-commerce, telecom e meios de pagamentos. A empresa opera atualmente cinco centros de distribuição (São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Pernambuco e Minas Gerais), com área de armazenagem de 100.000 m².
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO