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Economia

- Publicada em 07 de Outubro de 2020 às 03:00

Comércio global de mercadorias deve ter retração de 9,2%, diz OMC

A combinação de impactos da pandemia de coronavírus fez com que o comércio global não caísse tanto quanto se esperava, afirmou a Organização Mundial do Comércio (OMC). Em sua revisão de estimativas para 2020 e 2021, a entidade agora prevê que comércio mundial de mercadorias se contraia em 9,2% neste ano, e recupere parcialmente no próximo, com um crescimento de 7,2%.
A combinação de impactos da pandemia de coronavírus fez com que o comércio global não caísse tanto quanto se esperava, afirmou a Organização Mundial do Comércio (OMC). Em sua revisão de estimativas para 2020 e 2021, a entidade agora prevê que comércio mundial de mercadorias se contraia em 9,2% neste ano, e recupere parcialmente no próximo, com um crescimento de 7,2%.
Na previsão anterior, feita em abril, a expectativa era que o comércio de mercadorias caísse 12,9% no melhor dos cenários em 2020, mas o desempenho dos meses de junho e julho foi muito acima do projetado anteriormente. A recuperação prevista para o próximo ano, por outro lado, é menor que a do cenário previsto em abril e ainda deixará o mundo abaixo da tendência pré-crise.
As estimativas estão sujeitas a um grau "excepcionalmente alto" de incerteza, segundo a entidade, porque dependem da evolução da pandemia, de descobertas médicas para combater a crise de saúde e das respostas fiscais e monetárias dos governos para segurar o consumo. "O que acontecer neste inverno no hemisfério norte, principalmente em relação à capacidade dos governos de incentivar o consumo, será crucial para o comércio internacional", afirmou o economista-chefe da OMC, Robert Koopman.
Ele citou o caso da Alemanha, um país que tradicionalmente se recuperava por meio do incentivo à produção, mas que, neste ano, adotou programas agressivos de incentivo ao consumo. "Os governos parecem ter aprendido as lições da crise financeira de 2008", afirmou o economista.
A OMC afirma que, apesar da recuperação registrada em junho e julho, o ritmo de expansão pode desacelerar drasticamente depois que demanda reprimida se esgotar e os estoques comerciais estiverem repostos.
 
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