A melhora das bolsas de Nova Iorque pouco depois da abertura estimulou uma reação do Índice Bovespa, que virou para o positivo, mas mostra pouco fôlego para se sustentar. Lá fora, os mercados tentam lidar com o adicional de incerteza
representado pela infecção do presidente Donald Trump pela Covid-19, ao mesmo tempo em que indicadores econômicos importantes são divulgados.
Mais cedo, as bolsas americanas chegaram a mostrar queda que superaram os 2%, no caso do Nasdaq, repercutindo a notícia dada por Trump na madrugada,
além da frustração com os dados fracos do relatório de empregos (payroll). Mais recentemente, no entanto, as quedas se desaceleraram com dados econômicos mais positivos e com a expectativa de acordo para um pacote fiscal nos EUA.
As encomendas à indústria dos Estados Unidos tiveram crescimento de 0,7% em agosto na comparação com julho. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam alta um pouco maior, de 0,8%. Excluindo-se transportes, a alta nas encomendas ficou também em 0,7% ante o mês anterior. Já o índice de sentimento do consumidor nos Estados Unidos subiu de 74,1 em agosto para 80,4 na leitura final de setembro. O resultado veio acima da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam alta do indicador a 79.
Às 12h25min, o Ibovespa operava em leve queda de 0,25%, aos 95.241 pontos. Em NY, o índice Dow Jones recuava 0,84%, o S&P500 perdia 0,78% e o Nasdaq, 0,98%. O dólar à vista era negociado a R$ 5,6309, em baixa de 0,41%. No mercado futuro, a divisa para liquidação em novembro recuava 0,23%, aos R$ 5,6355. Na renda fixa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2023 tinha taxa de 4,60%, ante 4,61% do ajuste de ontem.
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