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Economia

- Publicada em 01 de Outubro de 2020 às 10:37

IBGE/Covid: 33,5% das empresas foram afetadas negativamente na 2ª quinzena/agosto

Dados são da Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da Covid-19 nas Empresas

Dados são da Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da Covid-19 nas Empresas


PATRICIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Agência Estado
O Brasil tinha 3,4 milhões de empresas em funcionamento na segunda quinzena de agosto, sendo que 33,5% delas informaram que a pandemia do novo coronavírus afetou negativamente suas atividades. Os dados são da Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da Covid-19 nas Empresas, que integram as Estatísticas Experimentais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Brasil tinha 3,4 milhões de empresas em funcionamento na segunda quinzena de agosto, sendo que 33,5% delas informaram que a pandemia do novo coronavírus afetou negativamente suas atividades. Os dados são da Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da Covid-19 nas Empresas, que integram as Estatísticas Experimentais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para 37,9% das empresas em funcionamento, o efeito da pandemia sobre os negócios foi pequeno ou inexistente, enquanto outros 28,6% relataram ter observado um impacto positivo. As empresas do setor de Construção foram as que mais sentiram impactos negativos da Covid-19: 40% das companhias do setor se queixaram dos reflexos da pandemia. No Comércio, 36% das companhias reportaram efeitos negativos nos negócios. Na indústria, 31,8% das empresas foram impactadas negativamente, enquanto nos serviços houve efeitos negativos em 30,5% das companhias.
Os efeitos negativos foram percebidos por 33,7% das empresas de pequeno porte, 22,8% das intermediárias e 23,8% das grandes empresas. Entre as regiões, a pandemia impactou negativamente 30,4% das empresas no Norte; 35,0% no Sudeste, 37,2% no Sul, 31,4% no Centro Oeste e 24,7% no Nordeste.
Vendas
A pandemia do novo coronavírus provocou uma queda nas vendas ou serviços comercializados em 32,9% das empresas em funcionamento no País na segunda quinzena de agosto. Por outro lado, 34,7% das empresas disseram que o efeito foi pequeno ou inexistente, e outros 32,2% das companhias declararam ter registrado aumento nas vendas com a pandemia.
Entre as regiões, houve diminuição das vendas em 36% das empresas do Sudeste e em 40,6% das companhias no Sul. No Centro-Oeste, 26,7% relataram recuo nas vendas, enquanto no Norte esse porcentual foi de 23,4%. No Nordeste, apenas 15,4% das empresas relataram vendas menores, enquanto outros 58,6% disseram que houve aumento.
Entre os setores, 42,7% das empresas da Construção tiveram redução nas vendas. Na indústria, 29,8% venderam menos. Nos Serviços, houve redução em 30,8% das companhias.
Por outro lado, 40,7% das empresas do Comércio perceberam aumento nas vendas, com destaque para o Comércio de veículos, peças e motocicletas (46,6%) e o Comércio Varejista (43,0%). Outros 34,3% das empresas de Comércio tiveram redução nas vendas. A queda nas vendas foi mais sentida entre as pequenas empresas, alcançando 33,1% delas. Entre as grandes empresas, 22,8% venderam menos, e entre as médias empresas essa proporção foi de 19,8%.
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