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Economia

- Publicada em 01 de Outubro de 2020 às 03:00

Guedes diz que programa Renda Cidadã não usará precatórios

Depois de participar na segunda-feira do anúncio de que o Renda Cidadã, substituto do Bolsa Família, será financiado com o dinheiro reservado no Orçamento para o pagamento de precatórios, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse na quarta-feira que isso não será feito e que essa não é uma fonte de financiamento "saudável, limpa, permanente e previsível".
Depois de participar na segunda-feira do anúncio de que o Renda Cidadã, substituto do Bolsa Família, será financiado com o dinheiro reservado no Orçamento para o pagamento de precatórios, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse na quarta-feira que isso não será feito e que essa não é uma fonte de financiamento "saudável, limpa, permanente e previsível".
"Ligaram uma coisa à outra, estávamos estudando a redução das despesas com precatórios e disseram esse estudo aqui é para fazer o financiamento de um programa populista. Não é. Não há essa ligação direta", afirmou. "Precisamos de programa social bem financiado, por receita permanente. Não pode ser financiado com puxadinho, ajuste. Não é assim que se financia o programa, é com despesa permanente."
Nesta quarta-feira, após repercussão negativa e críticas de que o uso dos precatórios seriam "pedaladas fiscais", Guedes informou que a intenção do governo é revisar os precatórios porque há um crescimento forte da despesa, mas não para o financiamento do programa de renda mínima.
"Estamos fazendo o esclarecimento para abaixar barulhos. Sabemos que precatório é dívida líquida e certa, transitada e julgada. Ninguém vai botar em risco a liquidação de dívida no governo brasileiro, governo vai pagar tudo. Agora tem que examinar quando há despesas crescendo exponencialmente, não para financiar programas porque aquilo ali precatórios tem crescimento explosivo e não é regular, não é fonte saudável, limpa, permanente e previsível", afirmou. "Não se trata de buscar recursos para financiar isso, muito menos de uma dívida líquida e certa. Não faremos isso, estamos aqui para honrar compromissos fiscais e de dívidas", destacou o ministro da Economia.
Ele repetiu que a revisão nos precatórios não será feita para financiar o Renda Cidadã. "Não se trata de buscar recurso para financiar programa, muito menos com dívida que é líquida e certa. Temos o direito de examinar do ponto de vista de controle de despesas, o exame não é jamais para financiar programa A ou B", completou.
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