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Economia

- Publicada em 28 de Setembro de 2020 às 08:49

Confiança da indústria sobe a 106,7 pontos em setembro, revela FGV

Em setembro, 18 dos 19 segmentos industriais pesquisados registraram aumento na confiança

Em setembro, 18 dos 19 segmentos industriais pesquisados registraram aumento na confiança


JOÃO LAZZAROTTO/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) atingiu 106,7 pontos em setembro, no seu maior nível desde janeiro de 2013 (106,7), segundo informou nesta segunda-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado situou o indicador 8,0 pontos acima do patamar de agosto, de 98,7 pontos. A média da confiança do setor no terceiro trimestre atingiu os 98,4 pontos, 32,7 acima da média do período de abril a junho, de 65,7 pontos. Em setembro, 18 dos 19 segmentos industriais pesquisados registraram aumento na confiança.
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) atingiu 106,7 pontos em setembro, no seu maior nível desde janeiro de 2013 (106,7), segundo informou nesta segunda-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado situou o indicador 8,0 pontos acima do patamar de agosto, de 98,7 pontos. A média da confiança do setor no terceiro trimestre atingiu os 98,4 pontos, 32,7 acima da média do período de abril a junho, de 65,7 pontos. Em setembro, 18 dos 19 segmentos industriais pesquisados registraram aumento na confiança.
O Índice de Situação Atual (ISA) subiu 9,5 pontos, para 107,3, o maior nível desde janeiro de 2013 (107,6). O indicador que mede o grau de satisfação com o nível da demanda subiu 10,5 pontos, para 106,2, maior influência sobre o indicador. A proporção das empresas que avaliam a demanda como forte subiu de 19,0% em agosto para 20,6% em setembro e a razão das que a enxergam como fraca caiu de 30,4% para 18,8%. Também houve melhora nos indicadores de estoques e situação atual dos negócios, com altas de 9,1 e 7,9 pontos, para 108,1 e 107,0, respectivamente.
O Índice de Expectativas (IE) também ganhou tração e cresceu 6,3 pontos, para 105,9, no maior nível desde abril de 2013 (107,2). O indicador de otimismo dos empresários com o ambiente de negócios nos próximos seis meses cresceu de 88,8 pontos para 96,5 pontos, ainda abaixo do nível pré-pandemia. A proporção de empresas que esperam melhora no ambiente de negócios avançou de 33,0% para 39,9%, enquanto a parcela das que projetam piora caiu de 22,5% para 13,6%. Os indicadores de produção prevista e emprego previsto também subiram, com altas de 3,3 e 7,5 pontos, para 111,1 e 109,8, respectivamente.
"Na opinião dos empresários, a demanda está satisfatória, o nível de estoques está confortável e haveria expectativa de aumento de produção e do quadro de pessoal no curtíssimo prazo", diz a economista Renata de Mello Franco, da FGV, em nota. De acordo com a analista, o resultado sugere que a indústria tem espaço para crescer no quarto trimestre.
Mesmo assim, avalia Renata, há sinais de cautela quanto à velocidade da atividade. "O nível mais baixo do indicador que mede o otimismo com a evolução do ambiente dos negócios nos seis meses seguintes evidencia a preocupação do setor com o ambiente de negócios a partir de 2021, uma cautela possivelmente motivada pela incerteza com relação aos rumos da economia após a retirada dos programas emergenciais do governo", afirma. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) subiu 2,9 pontos porcentuais, de 75,3% para 78,2%, maior nível desde março de 2015 (78,4%). Com o resultado, a média do terceiro trimestre foi de 75,3%, 13,9 pontos porcentuais acima da média dos três meses anteriores (61,4%).
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