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Economia

- Publicada em 21 de Setembro de 2020 às 10:09

Dólar sobe mais de 2% ante o real com aversão ao risco no exterior

Dólar à vista era cotado a R$ 5,46, em alta de 1,55%

Dólar à vista era cotado a R$ 5,46, em alta de 1,55%


MARCOS SANTOS/USP IMAGENS/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
A forte aversão ao risco no exterior atinge em cheio o início dos negócios no mercado brasileiro na manhã desta segunda-feira (21). A tensão é causada por temores de risco bancário na Europa e dos efeitos de um repique nos casos de Covid-19 naquela região. O dólar abriu em alta superior a 1% nos mercados futuros e os juros futuros acompanharam essa escalada. Perto das 9h40min, a moeda americana já subia mais de 2%.
A forte aversão ao risco no exterior atinge em cheio o início dos negócios no mercado brasileiro na manhã desta segunda-feira (21). A tensão é causada por temores de risco bancário na Europa e dos efeitos de um repique nos casos de Covid-19 naquela região. O dólar abriu em alta superior a 1% nos mercados futuros e os juros futuros acompanharam essa escalada. Perto das 9h40min, a moeda americana já subia mais de 2%.
A aversão ao risco é gerada em grande medida nos mercados financeiros globais por reportagem que denunciou grandes bancos europeus e americanos por movimentações financeiras suspeitas. Sobre os novos casos de coronavírus, um dos temores é de um novo "lockdown" no Reino Unido para conter o recente repique de caos da doença.
Com isso, a libra esterlina cai ante o dólar, fortalecendo o Dollar Index (DXY), que mede a variação do dólar ante uma cesta de divisas de países fortes. A alta do índice, que mais cedo era de 0,56%, só não é maior porque há farta procura pelo iene, moeda considerada ainda mais segura que o dólar. Às 9h55min, o dólar à vista era cotado a R$ 5,4608 em alta de 1,55%.
A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, afirmou nesta segunda que a Europa foi fortalecida durante a crise da Covid-19, mas a força da recuperação econômica permanece muito incerta, desigual e incompleta. Lagarde reforçou que a incerteza atual exige avaliação cuidadosa, incluindo a evolução da taxa de câmbio e que o BCE segue pronto para ajustar instrumentos para garantir o retorno da inflação à meta.
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