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Economia

- Publicada em 19 de Setembro de 2020 às 12:31

Queda do PIB reflete os piores meses da arrecadação de ICMS do Rio Grande do Sul

Em um trimestre, rendimento médio baixou para R$ 893 mensais

Em um trimestre, rendimento médio baixou para R$ 893 mensais


MARCO QUINTANA/JC
A queda de 17,1% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre de 2020 em relação ao mesmo período de 2019 reflete o recuo da atividade econômica no Rio Grande do Sul provocada pela estiagem e pelos efeitos da pandemia. O cenário também impactou o recolhimento de impostos. Conforme publicado nos Boletins da Receita Estadual, a arrecadação do ICMS do período maio a julho foi de R$ 7,29 bilhões, correspondente a queda real de 16,01% sobre o mesmo período de 2019 (R$ 8,68 bilhões corrigidos pela inflação).
A queda de 17,1% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre de 2020 em relação ao mesmo período de 2019 reflete o recuo da atividade econômica no Rio Grande do Sul provocada pela estiagem e pelos efeitos da pandemia. O cenário também impactou o recolhimento de impostos. Conforme publicado nos Boletins da Receita Estadual, a arrecadação do ICMS do período maio a julho foi de R$ 7,29 bilhões, correspondente a queda real de 16,01% sobre o mesmo período de 2019 (R$ 8,68 bilhões corrigidos pela inflação).
O secretário da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso, reforça que foi um período dramático para a economia de todo o País, que se reflete no desempenho do PIB gaúcho e no desempenho do ICMS. Segundo ele, a perda na arrecadação, que gradativamente começa a ser revertida no mês de agosto, é mais um indicativo de que o Estado não pode abrir mão de mais receitas.
Ainda de acordo com o secretário, a crise só não foi mais severa no setor público estadual porque as ações de controle de despesas e a reforma previdenciária de 2019 já permitem observar resultado, com as despesas nominais no primeiro semestre de 2020 caindo quase R$ 500 milhões.
Nos piores meses da pandemia, de acordo com a Receita Estadual, o ICMS teve quedas reais de 14,8% em abril, 28,6% em maio, 13,9% em junho e 5,3% em julho, voltando a ter crescimento, de 1,7%, em agosto. No acumulado de janeiro a agosto, há redução real de 6,2%.
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