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Economia

- Publicada em 08 de Setembro de 2020 às 16:31

PF deflagra operação contra supostas fraudes no auxílio emergencial em SP

PF estima que grupo tenha se apropriado de ao menos 45 cadastros no auxílio emergencial

PF estima que grupo tenha se apropriado de ao menos 45 cadastros no auxílio emergencial


MARCELO CAMARGO/ABR/JC
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (8) uma operação para combater supostas fraudes no auxílio emergencial ocorridas, principalmente, na Zona Sul de São Paulo. A 7ª Vara Criminal da Justiça Federal de São Paulo expediu cinco mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva, todos na capital paulista.
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (8) uma operação para combater supostas fraudes no auxílio emergencial ocorridas, principalmente, na Zona Sul de São Paulo. A 7ª Vara Criminal da Justiça Federal de São Paulo expediu cinco mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva, todos na capital paulista.
Batizada de Operação Parasita, a PF estima que o grupo tenha se apropriado de ao menos 45 cadastros no auxílio emergencial. Os investigados irão responder por furto qualificado e associação criminosa, podendo pegar até 11 anos de prisão.
Segundo a Polícia Federal, ligações telefônicas interceptadas sugerem que o grupo já organizava fraudes contra outros programas, como Bolsa Família e seguro-desemprego, há cerca de quatro anos. A PF ainda aponta que agentes públicos com acesso ao CadÚnico eram cooptados pela organização criminosa para alterarem dados de pessoas de baixa renda, principalmente mães e seus endereços.
Com os dados em mãos, os criminosos ligavam no canal de atendimento da Caixa Econômica Federal e solicitavam o encaminhamento dos cartões Cidadão para os endereços cadastrados pelos agentes públicos cooptados. Com a ajuda de um carteiro, os cartões chegavam até os membros da associação criminosa, que telefonavam para a URA (Unidade de Resposta Audível) da Caixa e realizavam o pré-cadastro de suas senhas.
Então, um membro da associação criminosa completava o cadastro confirmando a senha em uma lotérica situada na zona sul de São Paulo. Nesta fase, os criminosos tinham o auxílio de uma funcionária, que recebia cerca de R$ 30 por senha confirmada.
O grupo fazia os saques dos benefícios em diversas agências bancárias de São Paulo, sempre no primeiro dia e hora em que as parcelas do auxílio emergencial eram liberadas para evitar que os reais beneficiários identificassem as fraudes a tempo e o benefício fosse bloqueado.
Folhapress
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