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Economia

- Publicada em 01 de Setembro de 2020 às 10:04

Dólar cai em linha com exterior após forte alta

Moeda operava desvalorizada; cotação do dólar à vista se mantém acima de R$ 5,40

Moeda operava desvalorizada; cotação do dólar à vista se mantém acima de R$ 5,40


FREEPIK/REPRODUÇÃO/JC
Agência Estado
O dólar recua em linha com o exterior nesta terça-feira. Os investidores diminuem posições compradas na moeda americana, após a forte alta de ontem, estimulados pelo dólar fraco no exterior em reação à forte expansão da atividade industrial chinesa em agosto. A forte contração do PIB do Brasil no segundo trimestre na margem e ante o mesmo período de 2019 era esperada e fica em segundo plano no câmbio, de acordo com um operador. Às 9h34min, o dólar à vista caía 0,67%, a R$ 5,4443. O dólar futuro para outubro recuava 0,90% a R$ 5,4490.
O dólar recua em linha com o exterior nesta terça-feira. Os investidores diminuem posições compradas na moeda americana, após a forte alta de ontem, estimulados pelo dólar fraco no exterior em reação à forte expansão da atividade industrial chinesa em agosto. A forte contração do PIB do Brasil no segundo trimestre na margem e ante o mesmo período de 2019 era esperada e fica em segundo plano no câmbio, de acordo com um operador. Às 9h34min, o dólar à vista caía 0,67%, a R$ 5,4443. O dólar futuro para outubro recuava 0,90% a R$ 5,4490.
No radar dos investidores, esteve o auxílio emergencial. O presidente Jair Bolsonaro ofereceu um café da manhã a líderes do Congresso para acertar os últimos ajustes da prorrogação do auxílio emergencial pago trabalhadores informais até o fim do ano. Ao final do encontro, que ocorreu no Palácio da Alvorada, o presidente anunciou mais quatro parcelas fixadas em R$ 300,00. Agora, o texto será enviado ao Parlamento.
A iniciativa de conversar com os congressistas antes de finalizar a proposta é mais um gesto de aproximação do presidente com o Legislativo. O ministro da Economia, Paulo Guedes, também será monitorado daqui a pouco, em reunião da comissão mista do Congresso para falar das ações do governo para lidar com a pandemia de coronavírus.
Mais cedo, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou queda de 9,7% no segundo trimestre de 2020 ante o primeiro trimestre de 2020 e ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas consultados pelo AE Projeções, que esperavam uma queda entre 11,9% e 8,0%, com mediana negativa de 9,10%. Na comparação com o segundo trimestre de 2019, o PIB apresentou queda de 11,4% no segundo trimestre de 2020, vindo também dentro das estimativas (15,10% a 8,70%) e pior que a mediana negativa de 10,50%. O PIB do segundo trimestre de 2020 totalizou R$ 1,7 trilhão.
Mais cedo, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,53% em agosto, levemente acima da mediana apurada nas estimativas, que indicavam 0,50%, mas dentro do intervalo das expectativas, de 0,47% a 0,58%.
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