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Economia

- Publicada em 28 de Agosto de 2020 às 11:10

FGV: indicador de incerteza cai 3,4 pontos em agosto ante julho, a 160,3 pontos

Agência Estado
O Indicador de Incerteza da Economia Brasileira (IIE-Br) caiu 3,4 pontos na passagem de julho para agosto, para 160,3 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira (28). Apesar de ter recuado por quatro meses consecutivos, o indicador devolveu pouco mais da metade das altas ocorridas nos meses de março e abril, em função da pandemia do novo coronavírus.
O Indicador de Incerteza da Economia Brasileira (IIE-Br) caiu 3,4 pontos na passagem de julho para agosto, para 160,3 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira (28). Apesar de ter recuado por quatro meses consecutivos, o indicador devolveu pouco mais da metade das altas ocorridas nos meses de março e abril, em função da pandemia do novo coronavírus.
"A incerteza continua caindo, mas de forma decrescente ao longo dos meses. Com isso, o IIE-Br ainda está mais de 20 pontos acima do recorde anterior à pandemia de Covid-19, de 136,8 pontos, em setembro de 2015. O resultado reflete o contexto ainda problemático da pandemia, os embates atuais relacionados às contas públicas e as dúvidas sobre o ritmo de recuperação da atividade econômica", avaliou Anna Carolina Gouveia, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
O IIE-Br é composto por dois componentes: o IIE-Br Mídia, que faz o mapeamento nos principais jornais da frequência de notícias com menção à incerteza; e o IIE-Br Expectativa, que é construído a partir das dispersões das previsões para a taxa de câmbio e para o IPCA.
Em agosto, o componente de Mídia recuou 0,6 ponto, para 143,5 pontos, contribuindo negativamente em 0,5 ponto para a queda do índice geral no mês. Já o componente de Expectativas caiu 13,3 pontos, para 202,6 pontos, contribuindo negativamente em 2,9 pontos para o comportamento do IIE-Br. Apesar da queda na margem, o componente devolveu até agosto apenas 24% das altas registradas entre março e maio.
"Em agosto, pela primeira vez desde o início da pandemia, o componente de Expectativas, com peso de 20%, exerceu maior influência no resultado do IIE-Br. Apesar da evolução favorável no mês, este componente permanece acima dos 200 pontos, refletindo a dificuldade de se prever os rumos da economia no horizonte de 12 meses, devido, principalmente, aos impactos ainda desconhecidos da retirada gradual dos estímulos fiscais na recuperação da economia", acrescentou Anna Carolina.
A coleta do Indicador de Incerteza da Economia brasileira é realizada entre o dia 26 do mês anterior ao dia 25 do mês de referência.
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