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Economia

- Publicada em 19 de Agosto de 2020 às 14:54

Ouro realiza e fecha em queda, à espera do FED e pressionado por dólar forte

Ouro para dezembro fechou em queda de 2,17%, a US$ 1.970,3 a onça-troy

Ouro para dezembro fechou em queda de 2,17%, a US$ 1.970,3 a onça-troy


VISUALHUNT.COM/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
O ouro fechou a quarta-feira (19) em queda, realizando lucros recentes, com investidores de todo o mundo à espera da ata da mais recente reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), a ser divulgada às 15 horas de Brasília de hoje. O documento pode "fazer preço" nos títulos públicos dos Estados Unidos, cujos rendimentos estão diretamente atrelados ao metal precioso. Outro fator de pressão foi o dólar forte no exterior na sessão de hoje.
O ouro fechou a quarta-feira (19) em queda, realizando lucros recentes, com investidores de todo o mundo à espera da ata da mais recente reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), a ser divulgada às 15 horas de Brasília de hoje. O documento pode "fazer preço" nos títulos públicos dos Estados Unidos, cujos rendimentos estão diretamente atrelados ao metal precioso. Outro fator de pressão foi o dólar forte no exterior na sessão de hoje.
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para dezembro fechou em queda de 2,17%, a US$ 1.970,3 a onça-troy, perdendo, portanto, a marca de US$ 2 mil por onça-troy.
A correlação entre os Treasuries e o ouro tem sido uma constante no mercado internacional. Ambos são considerados ativos seguros, mas, nos últimos tempos, o arsenal de estímulos do Fed derrubou o rendimento dos títulos públicos americanos, estimulando a corrida pelo ouro, que garante retornos melhores. Por isso a ata do BC dos EUA é aguardada inclusive por investidores do metal precioso, na medida em que pode causar oscilações sobre os juros dos Treasuries.
Há, ainda, um fator de correção no contrato do ouro, após várias sessões de alta. O analista do UBS Giovanni Staunovo vê o ajuste de hoje como um fator positivo, porque tira especuladores de curto prazo do mercado do metal precioso e evita um superaquecimento dos preços. "O frenesi de investidores pode levar a expectativas irrealistas", defende, em relatório enviado a clientes.
Outro fator de pressão sobre o ouro nesta quarta-feira foi a força do dólar no exterior ao longo da sessão, o que torna commodities mais caras para detentores de outras divisas, contendo a demanda.
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