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Economia

- Publicada em 19 de Agosto de 2020 às 13:54

Bolsas da Europa fecham em alta, com dados e apoio de ações do setor financeiro

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,65%, em 369,58 pontos

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,65%, em 369,58 pontos


MIGUEL MEDINA/AFP/JC
Agência Estado
As bolsas europeias abriram em queda, mas ganharam fôlego e fecharam em território positivo nesta quarta-feira (19) com Paris, Milão e Madri nas máximas do dia. Indicadores da região foram monitorados, em pregão em geral de ganhos para ações de companhias do setor financeiro.
As bolsas europeias abriram em queda, mas ganharam fôlego e fecharam em território positivo nesta quarta-feira (19) com Paris, Milão e Madri nas máximas do dia. Indicadores da região foram monitorados, em pregão em geral de ganhos para ações de companhias do setor financeiro.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,65%, em 369,58 pontos.
Na agenda de indicadores, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 0,4% em julho, na comparação anual, em linha com o esperado e bem distante da meta de quase 2% do Banco Central Europeu (BCE). No Reino Unido, o CPI acelerou e avançou 1,0% em julho, na mesma comparação, acima da previsão de alta de 0,5%.
No caso da zona do euro, a Pantheon avalia que ainda não há uma visão clara sobre o núcleo da inflação subjacente, após o choque da covid-19.
Segundo a consultoria, certamente houve um baque com a pandemia, como projetado, mas é preciso monitorar mais dados para termos um retrato mais claro. A Capital Economics, por sua vez, nota em outro relatório que a inflação no Reino Unido, mesmo após surpreender nesta quarta, deve perder força e pode ficar próxima de zero em agosto.
Os riscos de novas ondas de casos do vírus continuavam a ser monitorados. A partir de dados de alta frequência, o Danske Bank diz ver "algumas ramificações do crescente número de casos da covid-19 na Europa", mas aponta ainda ser cedo para saber se dados positivos para a economia de mobilidade de pessoas estavam sendo revertidos.
No Reino Unido, o governo afirmou que pretende realizar testes regulares na população, para identificar e conter o problema. Ao mesmo tempo, na frente comercial os britânicos continuam a negociar com a zona do euro um acordo pós-Brexit, ainda com dúvidas sobre se haverá ou não sucesso na empreitada.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 0,58%, em 6.111,98 pontos. A petroleira BP teve ganho de 0,12% e, entre os bancos, Lloyds avançou 1,69% e Barclays, 1,92%. A mineradora Glencore avançou 2,38%.
Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,74%, a 12.977,33 pontos. Entre os bancos alemães, Deutsche Bank teve ganho de 2,64% e Commerzbank, de 2,05%. Já RWE caiu 4,59%.
O índice CAC 40, da Bolsa de Paris, avançou 0,79%, a 4.977,23 pontos. Société Générale subiu 1,27% e BNP Paribas, 2,63%.
Em Milão, o índice FTSE MIB subiu 1,06%, a 20.055,40 pontos, retomando assim os 20 mil pontos. Intesa Sanpaolo foi o papel mais negociado, em alta de 1,66%, e Banco BPM subiu 2,82%.
Na Bolsa de Madri, o índice IBEX 35 fechou com ganho de 0,72%, a 7.094,30 pontos, com Santander entre os destaques (+3,05%). Em Lisboa, o índice PSI 20 avançou 0,01%, a 4.407,71 pontos.
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