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Economia

- Publicada em 18 de Agosto de 2020 às 13:32

Com lojas fechadas, Magazine Luiza tem prejuízo de R$ 64 milhões no 2º trimestre

Com lojas físicas fechadas, empresa cresceu acima do mercado em seu e-commerce

Com lojas físicas fechadas, empresa cresceu acima do mercado em seu e-commerce


Mariana Carlesso/MARIANA CARLESSO/JC
Agência Estado
O Magazine Luiza registrou prejuízo líquido de R$ 64 milhões no segundo trimestre de 2020 ante lucro de R$ 386,6 milhões no mesmo período de 2019. A empresa cresceu acima do mercado em seu e-commerce, com alta de 181,9% nas vendas online. Mas a queda de 45,1% nas lojas físicas - com 64% delas fechadas no trimestre por causa da pandemia - teve influência no resultado final. Mesmo assim, a empresa conseguiu gerar R$ 2,2 bilhões de caixa e fechar o trimestre com R$ 5,8 bilhões no bolso.
O Magazine Luiza registrou prejuízo líquido de R$ 64 milhões no segundo trimestre de 2020 ante lucro de R$ 386,6 milhões no mesmo período de 2019. A empresa cresceu acima do mercado em seu e-commerce, com alta de 181,9% nas vendas online. Mas a queda de 45,1% nas lojas físicas - com 64% delas fechadas no trimestre por causa da pandemia - teve influência no resultado final. Mesmo assim, a empresa conseguiu gerar R$ 2,2 bilhões de caixa e fechar o trimestre com R$ 5,8 bilhões no bolso.
"Esse trimestre foi uma história em três capítulos", disse o presidente da empresa, Frederico Trajano, em entrevista ao Estadão/Broadcast na segunda-feira, 17.
Ele conta que, no início da crise, esperava um impacto ainda maior no resultado da empresa, mas que os números se recuperaram ao longo trimestre. De fato, em abril, o baque foi grande, foram R$ 148 milhões em prejuízo líquido. Em maio, a empresa ficou quase no zero a zero, com R$ 9 milhões negativos. Em junho, houve lucro de R$ 93 milhões.
O crescimento teve a ver, também, com o fato de a empresa passar a processar o pagamento das lojas parceiras, o que antes ficava com uma subadquirente. Tantos recursos devem servir para novas aquisições, seja para avançar em categorias - como a de supermercados -, ou para investir na digitalização dos parceiros por meio de novos serviços do aplicativo.
A empresa diz em seu balanço que o e-commerce formal brasileiro cresceu 70,4% no segundo trimestre, segundo dados da E-bit Nielsen. "O Magalu foi além, cresceu 2,6 vezes o mercado, e assumiu a liderança do e-commerce formal", afirma a companhia. As vendas do e-commerce representaram 78,5% das vendas totais.
Em julho, o movimento de alta continua. A companhia informou que as vendas totais cresceram 82% em comparação com o mesmo período 2019. As vendas nas lojas físicas cresceram 10% no mês, quando comparadas a julho de 2019, mesmo com a média de 70% das lojas abertas.
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