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Economia

- Publicada em 12 de Agosto de 2020 às 21:11

Salões de beleza e barbearias se adaptam aos novos tempos

Estabelecimentos ainda temem pela suspensão dos serviços

Estabelecimentos ainda temem pela suspensão dos serviços


/JOYCE ROCHA/JC
Adriana Lampert
Salões de beleza, estéticas e barbearias da Capital retomaram as atividades nesta semana após um mês com as portas fechadas. Medidas de distanciamento e higienização dos ambientes, assim com a prática do uso de materiais descartáveis, passaram a ser o "novo normal" destas empresas. Condicionados a trabalharem com 25% da capacidade máxima prevista no alvará de funcionamento ou de proteção e prevenção contra incêndio, os proprietários dos estabelecimentos buscam se adequar, enquanto torcem para que não ocorra um novo decreto de fechamento. "Estamos começando, retomando devagar, investindo ao máximo para que nossas clientes se sintam seguras", afirma o cabeleireiro Marcelo Varnieri, sócio-proprietário do salão Garbo Hair Designers, localizado no Bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre.
Salões de beleza, estéticas e barbearias da Capital retomaram as atividades nesta semana após um mês com as portas fechadas. Medidas de distanciamento e higienização dos ambientes, assim com a prática do uso de materiais descartáveis, passaram a ser o "novo normal" destas empresas. Condicionados a trabalharem com 25% da capacidade máxima prevista no alvará de funcionamento ou de proteção e prevenção contra incêndio, os proprietários dos estabelecimentos buscam se adequar, enquanto torcem para que não ocorra um novo decreto de fechamento. "Estamos começando, retomando devagar, investindo ao máximo para que nossas clientes se sintam seguras", afirma o cabeleireiro Marcelo Varnieri, sócio-proprietário do salão Garbo Hair Designers, localizado no Bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre.
Afora os custos com a locação e manutenção do espaço, Varnieri agora precisa comprar copos de café, luvas, toalhas, entre outros materiais descartáveis. Também providenciou divisórias de plástico entre os lavatórios, para criar cabines individuais e colocou um tapete sanitizador na porta de entrada. "Isso tudo acarreta um custo maior. Uma caixa de luva que custava R$ 17,00 agora está sendo vendida por R$ 70,00", observa o cabeleireiro. "Mas eu não contesto, o importante é cumprirmos as regras e poder seguir trabalhando."
Além de reduzir os agendamentos, para que sejam atendidas somente duas pessoas por vez, com profissionais e clientes todos posicionados a quatro metros de distância uns dos outros, o sócio-proprietário da empresa solicitou à equipe que utilize o refeitório de forma individual, ou no máximo em duas pessoas. Somando 15 anos de mercado, a empresa possui clientes fidelizados, fato que tem ajudado à retomada, avalia Varnieri. "Estamos vivendo um decreto de cada vez", relata. 
Trabalhando desde sábado, o barbeiro e proprietário do salão Dr. Tesoura, Moisés da Rosa Gomes, afirma que desde que saiu o decreto municipal, o movimento tem sido intenso. "No sábado, trabalhei o dia todo. Depois a Justiça mandou fechar, e desde terça-feira, começou novamente a alta demanda. As pessoas precisam cortar o cabelo e fazer a barba, é questão de saúde e higiene", destaca. Outra medida que o proprietário do Dr. Tesoura tomou foi colocar bancos na entrada do salão para as pessoas aguardarem do lado de fora. "Temos de respeitar os procedimentos. É difícil ficar parado e os últimos meses foram bastante difíceis, estou na torcida para que a partir de agora tudo vá se normalizando."
"Antes da pandemia já tínhamos todos os cuidados de higiene. O que buscamos foi redobrar esses cuidados aumentando a limpeza das superfícies desde a recepção onde o cliente aguarda até a sala do procedimento, o EPI da profissional antes já contava com máscara, luvas e jaleco, além desses agora tem o óculos de proteção (ou face shield), avental e toca descartáveis", comenta a proprietária da estética Renova Face, Sandra Cruz.
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