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Economia

- Publicada em 10 de Agosto de 2020 às 11:47

Trabalhadores terceirizados da Innova realizam ato contra 200 demissões em Triunfo

Trabalhadores realizam ato em frente à Innova contra as demissões

Trabalhadores realizam ato em frente à Innova contra as demissões


Sindiconstrupolo/Divulgação/JC
Atualizada na terça-feira (11), às 11h29min.
Atualizada na terça-feira (11), às 11h29min.
Trabalhadores terceirizados que prestavam serviço à Innova, empresa do polo petroquímico de Triunfo, realizaram um ato nesta segunda-feira (10) contra o desligamento de 200 funcionários. O aviso da demissão foi dado na quinta-feira passada (6). Desde então, os trabalhadores e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção, Mobiliário de Triunfo (Sindiconstrupolo) tentam negociar a manutenção dos seus empregos pela nova empresa contratada para a construção de caldeiras no local e o pagamento correto da rescisão do atual contrato.
Até agora, segundo o presidente do sindicato, Júlio Selistre, as negociações não caminharam. A empresa que contratou os funcionários foi a Real Montagens, com CNPJ registrado em São Paulo. Ela teria sido substituída por outra empresa de terceirização pela Icavi (Indústria de Caldeiras Vale do Itajaí S.A.) - a empresa especializada na construção de caldeiras contratada diretamente pela Innova. Ao todo, três caldeiras deveriam ser construídas. Os trabalhadores estavam no meio da produção da segunda unidade.
A nova responsável por finalizar o serviço seria uma empresa de Santa Catarina que já teria avisado que "toda mão de obra virá do estado vizinho". "Os trabalhadores temem pela perda de emprego em meio à pandemia", disse Selistre. Até agora, os funcionários não assinaram nenhum documento formalizando a demissão nem receberam o pagamento da rescisão, segundo o Sindiconstrupolo.
De acordo com o vice-presidente da Innova, Reinaldo José Kröger, "a Icavi, responsável pela implantação do projeto de cogeração de energia elétrica e vapor, contrata uma série de empresas terceirizadas para as diversas frentes de trabalho e optou pela substituição de uma delas, a Real Montagens". "Dessa forma, o que ocorre, real e efetivamente, não é a demissão mas sim a substituição de 138 terceirizados, pela Icavi, por um número maior de colaboradores de novas empresas, mais exatamente 158, sendo a maioria deles da região”.
A Icavi enviou esclarecimentos sobre o assunto. A empresa afirma que houve uma situação de término de contrato com uma das empresas que estavam realizando serviços de montagem no polo petroquímico de Triunfo, "porém o número de funcionários afetados é inferior ao montante de 200 funcionários mencionado". Este término de contrato ocorreu devido ao não cumprimento de prazos, que ocasionou a não entrega apropriada dos serviços pela empresa contratada, diz a Icavi.
Quanto à principal pauta levantada pelo Sindiconstrupolo, que é a recontratação da mão obra local, "esta é, e será, atendida, mesmo com a com a saída da empresa da obra", pois "a contratação de outras empresas da região para o término da obra ocorrerá tão logo quanto possível", informou a Icavi.
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