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Economia

- Publicada em 09 de Agosto de 2020 às 21:20

Em meio a incertezas, construção civil retoma trabalho em Porto Alegre nesta segunda-feira

Alterações para o setor não estão descartadas já a partir de terça-feira

Alterações para o setor não estão descartadas já a partir de terça-feira


MARCO QUINTANA/JC
Adriana Lampert
Depois de diversas reuniões com a prefeitura, a construção civil retoma suas atividades em Porto Alegre nesta segunda-feira. Especialmente neste dia, o setor está autorizado a funcionar no horário das 7h às 17h, podendo haver alterações a partir de terça-feira por definição do decreto municipal prometido para este final de semana. Até o início da noite de domingo, as regras ainda não haviam sido publicadas, mas já havia sinalização de que haverá restrições para a atividade. O anúncio da liberação foi feito na sexta-feira pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior, durante videoconferência com os empresários. Os canteiros de obras estavam paralisados na cidade desde o dia 26 de junho. 
Depois de diversas reuniões com a prefeitura, a construção civil retoma suas atividades em Porto Alegre nesta segunda-feira. Especialmente neste dia, o setor está autorizado a funcionar no horário das 7h às 17h, podendo haver alterações a partir de terça-feira por definição do decreto municipal prometido para este final de semana. Até o início da noite de domingo, as regras ainda não haviam sido publicadas, mas já havia sinalização de que haverá restrições para a atividade. O anúncio da liberação foi feito na sexta-feira pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior, durante videoconferência com os empresários. Os canteiros de obras estavam paralisados na cidade desde o dia 26 de junho. 
"Nós trabalhadores estamos muito preocupados com este sistema sanfônico (de abre e fecha de atividades), pois não sabemos o que vai acontecer amanhã, e quem deveria nos dizer, que são os nossos governantes, não estão nos sinalizando a direção", desabafa o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de Porto Alegre (STICC), Gelson Santana. Para o dirigente do sindicato que representa 27 mil trabalhadores, distribuídos em mais de 200 obras do setor, "falta planejamento por parte dos governos estadual e municipal." "Parece que eles não entenderam o processo da pandemia no Brasil e no mundo, e deixam os empresários e trabalhadores de todos os setores perplexos, sem saber se voltam ou não voltam".
"O mercado está aquecido e há uma demanda por imóveis, e a construção civil tem que produzir para suprir a deficiência de moradias, principalmente as para baixa renda, que existe na cidade", comenta o presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS), Aquiles Dal Molin. Segundo o dirigente, Porto Alegre é a única capital do Brasil e a única cidade gaúcha que teve restrição neste setor, destacando que a construção civil é considerada uma atividade de baixo risco de contágio - por contar com ambiente ventilado.
Ainda de acordo com o presidente do Sinduscon-RS, o setor "deverá ficar atendo e manter rigoroso controle nas medidas que visam atender às restrições e a não propagação da Covid-19 nos canteiros e nos lares" dos trabalhadores de obras. As restrições para a atividade devem ser definidas no decreto municipal a ser publicado no Diário Oficial. No final da tarde de domingo, a prefeitura divulgou em nota que isso não será realizado "até o alinhamento dos termos da reabertura com Estado, Ministério Público e Judiciário."
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