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Economia

- Publicada em 08 de Agosto de 2020 às 17:51

Odebrecht pode vender toda sua participação na Braskem

Petroquímica está empenhada em uma 'arrumação de casa', preparando-se para venda futura

Petroquímica está empenhada em uma 'arrumação de casa', preparando-se para venda futura


BRASKEM/DIVULGAÇÃO/JC
A Braskem informa que sua controladora Odebrecht deu início aos atos para estruturar sua saída da companhia. Em fato relevante na noite desta sexta-feira (7), a petroquímica disse ter recebido correspondência da Odebrecht S.A de que começaria a se preparar para estruturar um processo de venda privada de até a totalidade de sua participação na companhia, com o apoio de assessores legais e financeiros.
A Braskem informa que sua controladora Odebrecht deu início aos atos para estruturar sua saída da companhia. Em fato relevante na noite desta sexta-feira (7), a petroquímica disse ter recebido correspondência da Odebrecht S.A de que começaria a se preparar para estruturar um processo de venda privada de até a totalidade de sua participação na companhia, com o apoio de assessores legais e financeiros.
A Braskem está empenhada em uma "arrumação de casa", preparando-se para futura venda. Além do Grupo Odebrecht, em recuperação judicial, a outra acionista controladora é a Petrobras e ambas negociam há algum tempo a saída da petroquímica.
No dia 27 de julho, a Justiça de São Paulo concedeu a recuperação judicial da Odebrecht S.A. e outras 11 empresas do grupo. A partir da homologação, a empresa terá dois anos para executar o plano, que foi aprovado pelos credores em abril.
A recuperação judicial da Odebrecht é a maior da história do País, com dívidas estimadas em R$ 98,5 bilhões. A empresa entrou com o pedido de recuperação em junho de 2019, após enfrentar dificuldades financeiras por seu envolvimento no escândalo de corrupção da Lava-Jato.
Já na quarta-feira (5), a Braskem divulgou balanço registrando um prejuízo de R$ 2,476 bilhões no segundo trimestre deste ano, revertendo o lucro líquido de R$ 84 milhões de igual período de 2019. O resultado negativo entre abril e junho é 32% menor que do primeiro trimestre de 2020, quando houve perdas de R$ 3,649 bilhões.
A companhia informou que o prejuízo no segundo trimestre ocorreu, principalmente, por conta da provisão adicional de R$ 1,6 bilhão referente ao “evento geológico de Alagoas” - o afundamento de solo que atinge bairros de Maceió, causado pela extração de sal na região, e que levou a acordo da Brakem com autoridades federais e estaduais para a realocação de cerca de 17 mil moradores. Além disso, a empresa também aponta o impacto da variação cambial no resultado financeiro com a depreciação do real frente ao dólar no resultado do trimestre.
A receita líquida de vendas da companhia caiu 16% no segundo trimestre, para R$ 11,188 bilhões ante R$ 13,337 registrado no mesmo período do ano passado. Em relação a janeiro e março deste ano, a queda é menor, de 11%.
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