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Economia

- Publicada em 04 de Agosto de 2020 às 18:55

Prefeitura e entidades tentam alinhar retomada econômica em Porto Alegre

Empresários defendem reabertura do comércio e serviços na Capital

Empresários defendem reabertura do comércio e serviços na Capital


LUIZA PRADO/JC
Atualizada às 22h10min de terça-feira
Atualizada às 22h10min de terça-feira
A discussão sobre a reabertura das atividades econômicas em Porto Alegre rendeu mais um longo dia de debates, sem chegar a um desfecho. Depois de um dia inteiro de articulação das entidades, a possibilidade de uma reunião oficial com o prefeito Nelson Marchezan Júnior se arrastou até o fim da noite dessa terça-feira (5), mas não aconteceu. 
As conversas entre as duas partes começaram ainda na segunda-feira. Na pauta, a maneira que será trabalhada a volta das atividades econômicas na Capital, impactadas pela pandemia do novo coronavírus. Nessa terça, o governador Eduardo Leite anunciou mudanças com flexibilizações na bandeira vermelha para serviços não essenciais, o que beneficiaria a região de Porto Alegre.
O presidente da CDL POA, Irio Piva, disse que as entidades estão refazendo a proposta original e propondo novas alternativas para a flexibilização. A expectativa é de que a reunião possa definir um cronograma de retomada. A conversa final, porém, deve ocorrer nesta quarta-feira (5).
No fim da noite, a prefeitura divulgou que Marchezan e secretário municipal de Saúde, Pablo Stürmer, e o adjunto, Natan Katz, consultaram médicos e especialistas sobre os impactos da reabertura econômica ao sistema de saúde. O encontro virtual tratou dos protocolos a sere adotados em uma eventual flexibilização.
Na manhã da terça, o presidente do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Kruse, já adiantava que a entidade estava aberta às negociações, porém frisava que as empresas estão definhando com o cenário atual e era necessário abrir o comércio. Os empresários encaminharam um documento para a prefeitura apresentando algumas reivindicações.
Entre os pontos solicitados estava a liberação das atividades de construção civil e indústrias a partir desta quinta-feira (6), com horário proposto das 7h às 17h de segunda a sexta-feira, paralisando nos sábados e domingos. Também foi pedida a autorização das ações de serviços em geral iniciando na segunda-feira (10), das 10h às 15h, de segunda a sexta-feira, também interrompendo o trabalho nos sábados e domingos.
Outra sugestão da classe empresarial é que o funcionamento de restaurantes, lanchonetes, bares e similares ocorra das 11h às 20h, de segunda a segunda, a partir de sábado (8). Também é defendida a liberação do comércio em geral, com acesso próprio, operando das 9h às 16h de segunda a sábado, paralisando nos domingos, a partir desta sexta-feira (7), assim como a volta da operação do comércio em shoppings center e galerias comerciais das 12h às 20h de segunda a segunda, também a partir de sexta-feira.
O documento apresentado prevê, ainda, que no dia 24 de agosto seja feita uma reavaliação pela prefeitura e pelas entidades das medidas adotadas e os seus reflexos. Caso não ocorra uma variação significativa no uso dos leitos de hospitais e número de óbitos causados pelo coronavírus, as atividades poderão ser ampliadas com ajustes de horários e dias.
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