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Economia

- Publicada em 03 de Agosto de 2020 às 18:02

Dólar começa agosto em forte alta com impasse nos EUA e vai a R$ 5,31

Após cair 4% no mês de julho, o dólar fechou o primeiro dia útil de agosto com valorização de 1,86%

Após cair 4% no mês de julho, o dólar fechou o primeiro dia útil de agosto com valorização de 1,86%


FREEPIK/REPRODUÇÃO/JC
Agência Estado
Nesta segunda (3), o dólar teve dia de valorização no mercado internacional, ante moedas fortes e emergentes, contrastando com o otimismo visto nas Bolsas. A falta de acordo em Washington para um novo pacote fiscal de estímulo econômico e o aumento dos casos de coronavírus em várias partes do mundo ajudaram a valorizar a moeda americana, mesmo com bons indicadores da atividade na Europa, China, Estados Unidos e Brasil. O real foi a divisa com pior desempenho hoje, ajudado pela perspectiva de novo corte de juros pelo Banco Central esta semana, enquanto algumas casas não descartam mais uma redução pela frente.
Nesta segunda (3), o dólar teve dia de valorização no mercado internacional, ante moedas fortes e emergentes, contrastando com o otimismo visto nas Bolsas. A falta de acordo em Washington para um novo pacote fiscal de estímulo econômico e o aumento dos casos de coronavírus em várias partes do mundo ajudaram a valorizar a moeda americana, mesmo com bons indicadores da atividade na Europa, China, Estados Unidos e Brasil. O real foi a divisa com pior desempenho hoje, ajudado pela perspectiva de novo corte de juros pelo Banco Central esta semana, enquanto algumas casas não descartam mais uma redução pela frente.
Após cair 4% no mês de julho, o dólar fechou o primeiro dia útil de agosto com valorização de 1,86%, cotado em R$ 5,3140 - o maior valor desde 20 de julho. O dólar futuro para setembro subia 1,75% às 17h40, para R$ 5,3210.
Para o operador e economista da Advanced Corretora, Alessandro Faganello, a perspectiva de mais um corte da taxa básica de juros pelo Banco Central ajudou a pressionar ainda mais o câmbio, em dia já marcado por maior cautela no mercado de moedas internacional, por conta da dificuldade entre democratas e republicanos para chegar a um acordo sobre um novo pacote fiscal, o que ajuda a alimentar dúvidas sobre a velocidade de retomada da economia americana.
O partido de Donald Trump quer limitar os benefícios aos desempregados em US$ 200 por semana, enquanto os democratas querem manter o nível de US$ 600 que vigorava até julho. Na tarde de hoje, Trump disse que está "totalmente envolvido" nas negociações. Nesse ambiente, enquanto a melhora de indicadores da indústria animaram as bolsas, o DXY, que caiu em julho para o menor nível em dois anos, teve dia de recuperação nesta segunda-feira. O dólar também subiu perante a maioria das moedas emergentes.
 
Sobre a reunião esta semana do BC, os economistas do JPMorgan preveem corte de 0,25 ponto porcentual na taxa básica e depois uma pausa. Com isso, a Selic deve ficar em 2% ao menos até o final de 2021, mas o banco americano não descarta a possibilidade de mais um corte até o final de 2020. "Os riscos pendem levemente para um corte adicional até o final do ano", ressaltam.
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