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Economia

- Publicada em 31 de Julho de 2020 às 15:33

Ouro fecha em alta de quase 1% e renova recorde histórico com incerteza econômica

Ouro com entrega para dezembro encerrou em alta de 0,97%

Ouro com entrega para dezembro encerrou em alta de 0,97%


VISUALHUNT.COM/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
O contrato futuro de ouro mais líquido fechou em alta nesta sexta-feira (31) em meio ao quadro generalizado de aversão ao risco nos mercados globais após a divulgação de que indicadores que mostraram o estrago do coronavírus na economia.
O contrato futuro de ouro mais líquido fechou em alta nesta sexta-feira (31) em meio ao quadro generalizado de aversão ao risco nos mercados globais após a divulgação de que indicadores que mostraram o estrago do coronavírus na economia.
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega para dezembro encerrou em alta de 0,97%, a US$ 1.985,90 a onça-troy, no valor de fechamento mais alto da história, com salto semanal de 4,65%. O recorde anterior havia sido quebrado na quarta-feira, quando terminou uma sequência de três sessões em que o contrato atingiu valor máximo. Antes, o pico histórico era o de 22 de agosto de 2011.
Considerados reservas de segurança, os metais preciosos vêm registrando consistente rali nas últimas semanas, na esteira de dados econômicos negativos, do enfraquecimento do dólar e do contínuo relaxamento da política monetária por bancos centrais em todo o planeta. Os ganhos foram interrompidos ontem, quando predominou certa realização de lucros, mas voltaram hoje com a divulgação de novos indicadores.
Um dia após os EUA divulgarem que o Produto Interno Bruto (PIB) do país despencou a uma taxa anualizada de 32,9% no segundo trimestre, vários países da Europa também reportaram retração recorde na atividade econômica. Na Itália, a queda foi de 12,4%, na comparação com os três primeiros meses do ano, enquanto, na Espanha, foi de 18,5%. Já o PIB francês encolheu 13,8%.
"O ouro continuará a brilhar, à medida que os yields dos Treasuries continuam a cair mais profundamente, os surtos de coronavírus nos países mantêm limitados as recuperações econômicas e a rodada de estímulos não desaparecerá até que o mercado de trabalho se recupere fortemente", explica o analista Edward Moya, da Oanda.
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