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Economia

- Publicada em 31 de Julho de 2020 às 15:46

Setor de transportes critica propostas de reforma tributária gaúcha e federal

Transportadores alegam que têm queda de demanda e cobram redução da máquina pública

Transportadores alegam que têm queda de demanda e cobram redução da máquina pública


SETCERGS/DIVULGAÇÃO/JC
O setor de transportes de cargas no Rio Grande do Sul criticou as propostas de reforma tributária do governo gaúcho e federal. No caso do governo de Eduardo Leite, a proposta ainda não chegou à Assembleia Legislativa. A reforma nacional já chegou ao Congresso Nacional. Entidades do setor cobraram que primeiro seja feito uma reforma administrativa para reduzir o tamanho da máquina pública.
O setor de transportes de cargas no Rio Grande do Sul criticou as propostas de reforma tributária do governo gaúcho e federal. No caso do governo de Eduardo Leite, a proposta ainda não chegou à Assembleia Legislativa. A reforma nacional já chegou ao Congresso Nacional. Entidades do setor cobraram que primeiro seja feito uma reforma administrativa para reduzir o tamanho da máquina pública.
Em live promovida esta semana pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística no RS (Setcergs), representantes de entidades do setor apontaram a necessidade de enxugamento e que as propostas "maquiam" aumento de impostos.
O governo gaúcho apresentou um pacote de medidas que mexem em alíquotas de ICMS, adotando duas apenas, e voltando a patamares de 2015 para setores como energia, combustíveis e telecomunicações, que passam de 30% para 25%. Já a alíquota geral de 18% passará gradualmente a 17% em três anos. Além disso, há revisão de desonerações, retirada de incentivos, compensações de segmentos e a criação de um fundo para permitir devolução de imposto pago por camadas de renda menor.  
O presidente do Setcergs, João Jorge Couto da Silva, reforçou que a cobrança sobre a redução da máquina pública. “Quando o mercado se retrai nós, empresários, nos adequamos para poder sobreviver. Já a administração pública incha a cada governo que entra, e ninguém faz nada para enxugar", disse Silva, em nota. "Como vamos abonar um aumento ou a continuidade de impostos altos?", reage o dirigente, sustentando que haverá elevação de tributos no pacote do governo estadual. 
O vice-presidente extraordinário da Fetransul, Frank Woodhead, associou as reformas a medidas que tentam suportar custos que se elevaram tanto no governo estadual como no federal. O deputado federal Jerônimo Goergen (PP), que participou da transmissão, disse que o governo não tem proposta de reforma e reagiu à intenção de recriar a CPMF "para arrecadar mais e cobrir o rombo mais rápido".
O empresário Diego Tomasi, da Comissão dos Jovens Empresários e Executivos do Transporte Rodoviário de Carga e Logística de Porto Alegre, apontou que o setor teve queda de 74,6% na demanda em junho e alertou que "possíveis aumentos de impostos" vão sobrecarregar os transportadores. "O que o governo está querendo fazer equivale a um empresário que tenta resolver problemas internos de administração aumentando o preço para os clientes", comparou Tomasi. 
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