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Economia

- Publicada em 24 de Julho de 2020 às 10:35

Empresários de Novo Hamburgo fazem carreata pela abertura do comércio

Carreata percorreu avenidas e BR-116 em Novo Hamburgo pedindo reabertura do comércio

Carreata percorreu avenidas e BR-116 em Novo Hamburgo pedindo reabertura do comércio


CDL-NOVO HAMBURGO/DIVULGAÇÃO/JC
Patrícia Comunello
Protesto agita Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, na manhã desta sexta-feira (24). São empresários do comércio que pedem "socorro" e a abertura dos negócios, que sofrem com as medidas de restrições da pandemia do novo coronavírus. Novo Hamburgo está com bandeira vermelha do distanciamento controlado, que impõe fechamento do comércio não essencial. 
Protesto agita Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, na manhã desta sexta-feira (24). São empresários do comércio que pedem "socorro" e a abertura dos negócios, que sofrem com as medidas de restrições da pandemia do novo coronavírus. Novo Hamburgo está com bandeira vermelha do distanciamento controlado, que impõe fechamento do comércio não essencial. 
O ato começou por volta das 8h30min em frente à prefeitura e seguiu, com carreata, pelas ruas e avenidas até a BR-116, e terminou no fim da manhã. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que o tráfego teve lentidão, pois a manifestação chegou a gerar congestionamento de três quilômetros.
A organização, que foi puxada de forma individual e tem apoio de integrante de entidades do setor, diz que o ato teve cerca de 300 carros. Os manifestantes pediram audiência com a prefeita da cidade, Fátima Daudt, mas não teriam conseguido ser recebidos.
O comerciante Luis Paulo Kayser, um dos organizadores, explica que o segmento quer que a prefeitura libere a possibilidade de os estabelecimentos abrirem para receber alguns clientes por dia.
"O pessoal está super indignado, não aguenta mais a bandeira vermelha, que só tem a função de fechar o comércio, enquanto os moradores estão nas ruas", reage Kayser, citando que "bancos, lotéricas e supermercados estão cheios". "O comércio está quebrando", adverte o comerciante, cobrando ainda fiscalização sobre a circulação nas ruas.      
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Grupo começou protesto no Centro de Novo Hamburgo com pedido de 'socorro' em carro de som  
Em faixas, os participantes expõem as diferenças sobre o funcionamento de segmentos, como supermercados, que são considerados serviços essenciais. "Grandes redes abrem das 8h às 22h", diz faixa do protesto.
O comerciante diz que lojistas de São Leopoldo, Dois Irmãos, Sapucaia do Sul e Estância Velha também se somaram ao protesto. Essas cidades também têm restrições, pois estão com bandeira vermelha. A intenção é promover mais atos nas próximas semanas. Segundo Kayser, comerciantes de mais cidades estão entrando em contato para entrar no movimento. "Tá pegando um volume grande, todos são comerciantes, ninguém é político", analisa.
A carreata percorreu o trajeto até o Rincão e passou pelo bairro Scharlau, na saída de Novo Hamburgo para a serra gaúcha, e retornou à frente da prefeitura. Na BR-116, a fila se estendeu em um grande trecho. O protesto foi organizado por cem comerciantes, mas a adesão cresceu pela manhã, segundo as lideranças.
Em um carro de som, a voz alertava: "Atenção gestores públicos e vereadores, comércio pedindo socorro. Todo o comércio é essencial, famílias sem renda e trabalho adoecem. Queremos trabalhar". O apelo ainda é reforçado: "Não deixem o comércio morrer".
O fechamento nas atividades essenciais segue as regras da bandeira vermelha do distanciamento controlado. Novo Hamburgo soma 1,9 mil casos do novo coronavírus, quinta cidade em infectados do Rio Grande do Sul, e 79 óbitos, segundo o painel da Secretaria Estadual da Saúde.
Entre as razões para a bandeira vermelha, está a ocupação de UTIs, que têm taxa de 94%. Nesta sexta-feira, os índices são de 93% de ocupação dos leitos credenciados ao SUS e de 98% nos privados. O total é de 98 vagas. Os 242 leitos de enfermarias, a lotação é de pouco mais de 50%.
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