O dólar sobe no mercado doméstico nesta quinta-feira (23), acompanhando a recuperação da moeda americana ante pares emergentes do real, após uma queda mais cedo, e também do Índice DXY, que passou a exibir um viés de alta em meio à abertura local. Por volta das 9h30min o dólar renovou suas máximas intradia, reagindo aos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos, que ficaram acima do esperado na semana passada.
Nos EUA, os pedidos de auxílio-desemprego subiram 109 mil na semana, a 1,416 milhão, ante previsão de 1,3 milhão. Os ajustes para cima da divisa dos Estados Unidos também refletiram, mais cedo, a perda de fôlego do euro e da libra, após o negociador-chefe da União Europeia com o Reino Unido, Michel Barnier, criticar a postura do país e dizer que isso torna "improvável" um acordo comercial entre as partes. Às 9h32, o euro caía a US$ 1,1562, após avançar durante a madrugada, e a libra tinha baixa a US$ 1,2695.
Às 9h49min, o dólar à vista subia 1,08%, a R$ 5,1715, após ter caído ontem para R$ 5,1157. O dólar futuro para agosto avançava 0,96%, a R$ 5,1695. O IBGE informou mais cedo que 29,4 milhões de domicílios do país receberam auxílio emergencial em junho, cujo valor médio por domicílio foi de R$ 881. Já outros 7,1 milhões de trabalhadores ficaram sem remuneração em junho.