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Economia

- Publicada em 22 de Julho de 2020 às 16:19

Após queda histórica, confiança do industrial gaúcho tem pequena recuperação

Índice de Expectativas para os próximos seis meses subiu pelo terceiro mês seguido

Índice de Expectativas para os próximos seis meses subiu pelo terceiro mês seguido


RONNY HARTMANN/AFP/JC
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI-RS) cresceu  em julho, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (22) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs). O indicador chegou aos 49,1 pontos em julho, alta de 17,1 pontos ante os 42 pontos registrados em junho. Este é o segundo mês de alta no ICEI-RS, que havia registrado queda histórica (-34,9 pontos) nos três meses anteriores. Ainda assim, a Fiergs destaca que o índice, que varia de 0 a 100, continua abaixo de 50 pontos, o que ainda indica falta de confiança predominante entre os empresários, embora em recuperação.
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI-RS) cresceu  em julho, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (22) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs). O indicador chegou aos 49,1 pontos em julho, alta de 17,1 pontos ante os 42 pontos registrados em junho. Este é o segundo mês de alta no ICEI-RS, que havia registrado queda histórica (-34,9 pontos) nos três meses anteriores. Ainda assim, a Fiergs destaca que o índice, que varia de 0 a 100, continua abaixo de 50 pontos, o que ainda indica falta de confiança predominante entre os empresários, embora em recuperação.
Em nota, o presidente da Fiergs, Gilberto Porcello Petry, aponta que a melhora da expectativa entre os industriais decorre da crença na continuidade do equilíbrio das medidas de isolamento social e no retorno gradual das atividades. Ainda assim, essa confiança, ele ressalta, "pode ser abalada diante da possível reversão desse processo no Estado".
"Apesar do avanço, o baixo nível da confiança de julho sinaliza uma recuperação muito lenta da indústria nos próximos meses. O resultado revela que o setor segue enfrentando imensas dificuldades com a recessão econômica imposta pelas medidas de contenção da pandemia”, afirma o dirigente no texto.
Entre os indicadores, a Fiergs destaca o Índice de Expectativas para os próximos seis meses, que subiu pelo terceiro mês seguido e alcançou 56,2 pontos, 6,7 acima de junho, retornando ao terreno positivo, acima de 50 pontos, após três meses abaixo desse patamar.
Embora tenha crescido de 26,9 para 35 pontos de junho para julho, o Índice de Condições Atuais, abaixo de 50 pontos, revela uma percepção de piora menor, mas ainda bastante disseminada na indústria gaúcha. O percentual de empresários que apontaram piora na economia brasileira caiu de 86,6% em junho para 78,2% em julho, elevando o Índice de Condições Atuais da Economia Brasileira de 20,9 para 27,8 pontos no período. O Índice de Condições das Empresas mostrou o mesmo comportamento, subindo 30 para 38,5 pontos.
Entre junho e julho, o Índice de Expectativas da Economia Brasileira aumentou de 43,3 para 50,4 pontos, saindo de uma visão pessimista para um ligeiro otimismo. Esse resultado reflete o aumento da proporção de empresários confiantes, que cresceu dez pontos (23,9% para 33,7%) e a redução de pessimistas, que caiu 14 (41,8% para 27,5%). Com isso, aumentou também o otimismo com o futuro das empresas, cujo Índice de Expectativas subiu de 52,6 para 59,2 pontos.
A pesquisa foi realizada entre os dias 1º e 13 de julho com 193 empresas, 39 pequenas, 65 médias e 90 grandes.
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