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Economia

- Publicada em 22 de Julho de 2020 às 13:30

Bolsas da Europa fecham em queda com tensões EUA-China e avanço do coronavírus

Índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou em baixa de 0,87%

Índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou em baixa de 0,87%


GABRIELA DI BELLA/ARQUIVO/JC
Agência Estado
As bolsas da Europa fecharam em queda nesta quarta-feira (22) em realização de lucros após os ganhos de ontem. A escalada das tensões entre Estados Unidos e China e o noticiário negativo sobre o coronavírus também impuseram pressão de vendas nas mesas de operações do continente. Como resultado, o índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou em baixa de 0,87%, a 373,44 pontos.
As bolsas da Europa fecharam em queda nesta quarta-feira (22) em realização de lucros após os ganhos de ontem. A escalada das tensões entre Estados Unidos e China e o noticiário negativo sobre o coronavírus também impuseram pressão de vendas nas mesas de operações do continente. Como resultado, o índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou em baixa de 0,87%, a 373,44 pontos.
O anúncio dos EUA do fechamento do consulado chinês em Houston, no Texas, espalhou cautela generalizada pelos mercados globais. O senador republicano Marco Rubio, da Flórida, afirmou, sem apresentar provas, que o local funcionava como um centro de espionagens. Já o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, destacou que a decisão protege o povo americano.
"As notícias na frente geopolítica certamente pesarão nos fluxos de risco, pois aumentam as preocupações de que o clima político possa prejudicar a recuperação global da pandemia, especialmente se a retórica se tornar mais estridente", analisa a BK Asset Management.
A deterioração das relações entre as duas maiores economias do planeta acontece enquanto a covid-19 segue em marcha ascendente pelo mundo.
O número de casos globais da doença ultrapassou a marca de 15 milhões hoje, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkings, que contabiliza mais de 600 mil mortes pelo vírus. Ontem, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que a epidemia deve piorar antes de melhorar.
Com tantos fatores de risco, o índice FTSE 100, da Bolsa de Londres, fechou com recuo de 1,00%, a 6.207,10 pontos. Por lá, os negócios continuam pressionados ainda pela indefinição sobre o futuro do Reino Unido após a oficialização da saída do país da União Europeia, no fim deste ano. A imprensa britânica informou que vários ministros já estão trabalhando com o cenário de que o Brexit ocorrerá sem acordo comercial.
Em Paris, o CAC 40 teve queda de 1,32%, a 5.037,12 pontos. Em meio ao recuo das cotações de petróleo, a ação da Total foi uma das que lideraram as perdas no mercado francês, em baixa de 3,14%.
Já na Bolsa de Frankfurt, o DAX se desvalorizou 0,51%, a 13.104,25 pontos, enquanto, em Milão, o FTSE MIB caiu 0,60%, a 20.598,78 pontos.
Nas praças ibéricas, o PSI 20, de Lisboa, diminuiu 0,79%, a 4.509,75 pontos.
Em Madri, o Ibex 35 cedeu 1,39%, a 7.390,10 pontos. O papel da companhia elétrica espanhola Iberdrola caiu 1,42%, após a empresa reportar queda na receita no primeiro semestre do ano, embora tenha ampliado lucro.
 
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