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Economia

- Publicada em 17 de Julho de 2020 às 16:01

Petróleo fecha em queda com incertezas da covid sobre demanda e Opep+ no radar

Na Nymex, o barril do petróleo WTI para setembro encerrou a sessão em queda de 0,44%, a US$ 40,75

Na Nymex, o barril do petróleo WTI para setembro encerrou a sessão em queda de 0,44%, a US$ 40,75


AGÊNCIA PETROBRAS/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta sexta-feira (17) em queda, com o avanço galopante do coronavírus, sobretudo nos Estados Unidos, ainda gerando dúvidas sobre a demanda pela commodity energética. O aumento de produção do óleo pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados, grupo conhecido como Opep+, também está no radar e pressiona as cotações.
Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta sexta-feira (17) em queda, com o avanço galopante do coronavírus, sobretudo nos Estados Unidos, ainda gerando dúvidas sobre a demanda pela commodity energética. O aumento de produção do óleo pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados, grupo conhecido como Opep+, também está no radar e pressiona as cotações.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI para setembro encerrou a sessão em queda de 0,44%, a US$ 40,75, e perda semanal de 0,15%. Já na Internacional Exchange (ICE), o barril do Brent caiu 0,53%, a US$ 43,14. Para esse contrato, a variação semanal foi de -0,07%.
A incerteza sobre o real impacto da Covid-19 no crescimento global deu o tom nas negociações de petróleo. Em relatório divulgado hoje, a Fitch Ratings disse que o avanço da doença nos Estados Unidos pode pesar no processo de recuperação econômica e também nas projeções da agência de classificação de risco, que hoje estima contração de 5,6% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2020. A agência de classificação de risco lembrou, em sua nota, que muitos estados americanos estão retomando medidas de bloqueio para conter a pandemia.
Se o novo coronavírus prejudicou as cotações pelo lado da demanda, especulações em torno da oferta também não ajudaram os contratos. Afinal, o mercado de petróleo ainda digere o comunicado desta semana da Opep+, de que elevará a produção no mês de agosto, relaxando, assim, o acordo multilateral de cortes de oferta. Para sustentar a decisão, os países envolvidos, porém, garantiram que há uma recuperação na oferta.
"Apesar da Opep+ estar um pouco mais positiva em relação à demanda global de petróleo, os investidores continuam preocupados com as implicações de bloqueios localizados ou parciais sobre a demanda", explicam analistas do setor de energia da Capital Economics, em relatório enviado a clientes.
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