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Economia

- Publicada em 14 de Julho de 2020 às 11:37

Preocupação com retomada impõe cautela e Ibovespa sofre para garantir alta

Principal indicador da B3 cedia 0,06%, aos 98.633 pontos

Principal indicador da B3 cedia 0,06%, aos 98.633 pontos


ROBERTO CASIMIRO/FOTOARENA/FOLHAPRESS/JC
Agência Estado
Dúvidas a respeito da velocidade de retomada da economia mundial voltam a incomodar os investidores após alguns indicadores mostrarem resultados piores que o esperado no momento em que crescem os casos de coronavírus em algumas partes do globo, principalmente nos Estados Unidos e no Brasil. As bolsas em Nova Iorque até tentaram firmar alta, mas perderam força, com a maioria indo para o negativo, principalmente após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) prever que a demanda pelo óleo em 2021 ainda estará abaixo do nível pré-crise.
Dúvidas a respeito da velocidade de retomada da economia mundial voltam a incomodar os investidores após alguns indicadores mostrarem resultados piores que o esperado no momento em que crescem os casos de coronavírus em algumas partes do globo, principalmente nos Estados Unidos e no Brasil. As bolsas em Nova Iorque até tentaram firmar alta, mas perderam força, com a maioria indo para o negativo, principalmente após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) prever que a demanda pelo óleo em 2021 ainda estará abaixo do nível pré-crise.
Após renovar máxima aos 99.315,38 pontos, o Ibovespa passou a operar com instabilidade. Internamente, além da retomada do debate sobre a CPMF pelo vice-presidente da República, Hamilton Mourão, novos dados de atividade reforçaram fraqueza da economia brasileira.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de maio subiu 1,31% ante abril, ficando aquém do piso de 1,9% das estimativas, cujo teto era de 7,2%, com mediana de 4,4%. Na comparação com maio de 2019, caiu 14,24%, o que veio mais intenso que a mediana de recuo de 12,2% (intervalo de -16,3% a -9,8%). "Não adianta se empolgar, a economia está fraca. O que farão? Cortar juro? O problema do Brasil não se resolve com corte do juro. Não tem demanda", observa Luiz Roberto Monteiro, operador de mesa institucional da Renascença DTVM.
Para o economista-chefe do ModalMais, Álvaro Bandeira, o tema CPMF sempre gera certa cautela por se um imposto "absolutamente cruel". "É fácil de arrecadar, mas é cruel pois tira a competitividade do Brasil", afirma. A despeito dessa cautela, acredita em recuperação do Ibovespa. "A queda de ontem foi precipitada", diz.
"Ontem, teve um grande exagero. Já se tinha a expectativa de fechamento Califórnia, pelo menos parcial. É claro que o aumento nos casos de coronavírus é preocupante, mas não a ponto de reverter o sinal de retomada", avalia o estrategista-chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus.
Perto do fechamento dos negócios ontem, as bolsas nos EUA reverteram ganhos após a Califórnia anunciar restrições em atividades, diante do avanço da pandemia. O Ibovespa também foi junto, encerrando em baixa de 1,33%, aos 98.697,06 pontos. Como já estavam fechadas antes da divulgação da notícia, as bolsas europeias ainda caem hoje, reagindo também a alguns indicadores aquém do esperado.
Vale ressaltar, contudo, que dados informados nesta terça na China, que é um dos principais parceiros do Brasil, reforçaram a retomada econômica do gigante chinês. Isso, de certa forma, ajuda a limitar a queda do Ibovespa. Às 11h39min, cedia 0,06%, aos 98.633 pontos. As ações da Vale subiam 1,67%, enquanto as da Petrobras tinham alta de 0,27% (PN) e de 0,70% (ON), limitada pelo recuo do petróleo no mercado internacional.
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