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Reoneração da folha no setor calçadista pode custar 15 mil postos, diz Abicalçados
Presidente da associação considera veto de Bolsonaro à medida um equívoco
ANTONIO PAZ/ARQUIVO/JC
A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) critica mais uma vez nesta quinta-feira (9) o veto do presidente Jair Bolsonaro à prorrogação da desoneração da folha de pagamentos. Segundo a Inteligência de Mercado da entidade, o impacto da reoneração da folha no setor calçadista a partir de 2021 poderá custar mais de 15 mil postos de trabalho.
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A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) critica mais uma vez nesta quinta-feira (9) o veto do presidente Jair Bolsonaro à prorrogação da desoneração da folha de pagamentos. Segundo a Inteligência de Mercado da entidade, o impacto da reoneração da folha no setor calçadista a partir de 2021 poderá custar mais de 15 mil postos de trabalho.
A medida constava na MP 936 e foi transformada em lei na terça-feira (7). O recurso permite a substituição do pagamento de 20% sobre a folha de salários por 1,5% da receita bruta, excluindo exportações.
Segundo o presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, a reoneração representa um acréscimo de R$ 572 milhões nos custos das empresas do setor. “Isso diante o início da recuperação da pior crise da história da indústria calçadista nacional, que já custou mais de 50 mil postos em 2020”, afirma o presidente, em nota.
“Ainda trabalhamos para que esse veto seja derrubado no Congresso. A reoneração vai ter um impacto muito pesado não somente para a indústria calçadista, mas para os demais 16 setores econômicos beneficiados pela medida”, disse Ferreira. Ele considera o veto um “grande equívoco” do governo federal.