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Economia

- Publicada em 08 de Julho de 2020 às 03:00

Indústria gaúcha exporta 22,3% menos no semestre

Com novos destinos, tabaco teve primeira variação positiva no ano

Com novos destinos, tabaco teve primeira variação positiva no ano


/PIXABAY/DIVULGAÇÃO/JC
As exportações da indústria gaúcha atingiram US$ 4,8 bilhões no primeiro semestre de 2020, um recuo de 22,3% em relação ao mesmo período do ano passado. O recuo foi puxado principalmente pela queda nas vendas aos mercados da China, EUA e Argentina. "A redução nas compras de nossos produtos por parte de parceiros comerciais importantes começou ainda no ano passado, mas se intensificaram com a pandemia. A recuperação está associada à retomada por parte desses países, como já começa a ocorrer com a China, que superado o impacto inicial da pandemia, aumentou as compras de produtos gaúchos", afirma o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Gilberto Petry.
As exportações da indústria gaúcha atingiram US$ 4,8 bilhões no primeiro semestre de 2020, um recuo de 22,3% em relação ao mesmo período do ano passado. O recuo foi puxado principalmente pela queda nas vendas aos mercados da China, EUA e Argentina. "A redução nas compras de nossos produtos por parte de parceiros comerciais importantes começou ainda no ano passado, mas se intensificaram com a pandemia. A recuperação está associada à retomada por parte desses países, como já começa a ocorrer com a China, que superado o impacto inicial da pandemia, aumentou as compras de produtos gaúchos", afirma o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Gilberto Petry.
As vendas da indústria para China de janeiro a junho (recuo de 22,4%) sofreram com os resultados muito ruins do primeiro trimestre. Da mesma forma se comporta o comércio exterior com os EUA (-24,6%), enquanto a Argentina (-22,7%) acumula resultados negativos no segundo trimestre.
Em junho, na comparação com o mesmo mês de 2019, as exportações da indústria gaúcha caíram em 21 dos 25 segmentos que registraram embarques para o exterior, totalizando US$ 837,1 milhões. Isso representa uma desaceleração das quedas em meio à crise do coronavírus, mas mantém uma retração de 12,3% em relação ao mesmo período do ano passado, quando atingiram US$ 954,6 milhões.
Dos principais setores, veículos automotores (-59,9%) ainda é o que mais sofre, seguido de couro e calçados (-37,7%) e celulose e papel (-33,7%). Apesar dos resultados negativos, tais cifras desaceleraram, assim como máquinas e equipamentos (-29,3%), químicos (-27,4%) e tabaco ( 3,5%). Veículos automotores ainda é reflexo das menores produção e demanda por bens duráveis durante a crise, enquanto couro e calçados responde às baixas nas demandas da Argentina e EUA, que chegaram a cair 56,9% e 30,4%, respectivamente, e à maior demanda chinesa, aumento de 37,5% no mês. Já celulose e papel teve um movimento contrário, com retração das compras da China de 66,1% e elevação dos pedidos dos EUA de 54,8%. Por sua vez, tabaco apresentou sua primeira variação positiva no ano devido ao aumento dos embarques para Bélgica (29,5%) e Paraguai (85,9%).
A nona queda seguida das vendas externas na comparação mensal foi amenizada pelo setor de Alimentos, que cresceu 23,3%, sustentado pela demanda chinesa, que em junho subiu 169,3%. Os principais produtos exportados foram carne bovina in natura ( 329,2%) e carne suína in natura ( 60,7%). Pelo lado das importações, o Estado adquiriu US$ 655 milhões em mercadorias, com recuo de 18,6% ante junho do ano passado. No mês, todas as categorias sofreram nova queda, com exceção de combustíveis e lubrificantes, que registrou elevação de 44,7%.
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