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Economia

- Publicada em 07 de Julho de 2020 às 21:12

Criatividade mantém negócios no setor atacadista

Empresas estão fazendo uso das MPs 927 e 936 para enfrentar a crise, afirma Zildo De Marchi

Empresas estão fazendo uso das MPs 927 e 936 para enfrentar a crise, afirma Zildo De Marchi


/FREDY VIEIRA/arquivo/JC
Adriana Lampert
As atividades que compõem os sete segmentos do comércio de atacados no Estado têm sofrido pouco durante a pandemia de Covid-19. Pelo menos esta é a avaliação do presidente do Sindicato do Comércio Atacadista do Estado do Rio Grande do Sul (Sindiatacadistas-RS), Zildo De Marchi. A entidade engloba ainda o Sindicato do Comércio Atacadista de Álcool e Bebidas em Geral no Estado do Rio Grande do Sul e outros cinco sindicatos do comércio atacadista (gêneros alimentícios; louças, tintas e ferragens; tecidos, vestuário e armarinho; produtos químicos para a indústria e lavoura; drogas e medicamentos; e madeiras), que atuam sob o mesmo guarda-chuva, compartilhando interesses em comum de forma econômica e eficaz. Nesta entrevista ao Jornal do Comércio, ele comenta algumas ações que a entidade tem realizado para amparar os segmentos atacadistas durante o período de crise sanitária e econômica no Estado.
As atividades que compõem os sete segmentos do comércio de atacados no Estado têm sofrido pouco durante a pandemia de Covid-19. Pelo menos esta é a avaliação do presidente do Sindicato do Comércio Atacadista do Estado do Rio Grande do Sul (Sindiatacadistas-RS), Zildo De Marchi. A entidade engloba ainda o Sindicato do Comércio Atacadista de Álcool e Bebidas em Geral no Estado do Rio Grande do Sul e outros cinco sindicatos do comércio atacadista (gêneros alimentícios; louças, tintas e ferragens; tecidos, vestuário e armarinho; produtos químicos para a indústria e lavoura; drogas e medicamentos; e madeiras), que atuam sob o mesmo guarda-chuva, compartilhando interesses em comum de forma econômica e eficaz. Nesta entrevista ao Jornal do Comércio, ele comenta algumas ações que a entidade tem realizado para amparar os segmentos atacadistas durante o período de crise sanitária e econômica no Estado.
Jornal do Comércio - Como o setor de comércio atacadista está enfrentando a crise econômica e sanitária imposta pela pandemia do novo coronavírus?
Zildo De Marchi -  Nossa atividade está em andamento conforme o desejado, com todos contribuindo dentro das limitações de cada setor. O de alimentação está funcionando normalmente - dentro das circunstâncias impostas, mas abastecendo toda a cidade; o segmento de saúde também está suprindo farmácias e instituições da área; o segmento de produção agrícola segue firme, atendendo demandas com habilidade e determinação dentro deste quadro preocupante que é um desafio mundial e que atinge todos os setores. Neste sentido, o segmento da área de serviços é o que mais está controlado.
JC - Quais restrições que a área de serviços vem sofrendo?
De Marchi - Os serviços de contabilidade, ou de assistência à saúde, ou outros específicos dentro da uma organização, estão com mais dificuldade porque exigem atendimento direto com profissionais de cada setor. Estes têm feito o possível para dar respostas dentro do que a situação exige. Dentre as dificuldades, algumas empresas que prestam serviços diversos estão com limitação para manter seus funcionários trabalhando, e de dar atenção específica. Dá para dizer que os serviços estão atuando de forma mais personalizada e mais restritos à demanda. Outro exemplo seriam os serviços na área agrícola, com o trabalho de agrônomos na área lavoura.
JC - Quais as principais ações que o Sindiatacadistas está implementando neste momento de pandemia, para auxiliar seus associados?
De Marchi - Estamos oferecendo orientação e esclarecimento sobre os decretos municipais e estadual de distanciamento social e sobre as Medidas Provisórias do governo para enfrentamento da pandemia. Também disponibilizamos assessoria trabalhista, orientação e apoio às empresas em relação à regras para maior segurança no ambiente de trabalho e na gestão dos colaboradores. A entidade também está prestando auxílio e esclarecimentos na aplicação das medidas trabalhistas para enfrentamento do estado de calamidade pública, decorrente da Covid-19 (MP 927) e do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (MP 936), entre outras. E não para por aí: estamos realizando fechamento de acordos e aditivos às Convenções Coletivas, junto aos sindicatos laborais, com inclusão de cláusulas para o enfrentamento da pandemia e prorrogação das convenções vencidas e vincendas, de forma a não deixar as empresas desamparadas; orientações sobre questões tributárias e flexibilizações relacionadas ao estado de calamidade; promovendo cursos e palestras on-line (através do Programa Qualificar, sem custo para as empresas neste momento) e, assim, possibilitando orientação e qualificação dos profissionais. Também estamos com uma campanha de doação de cestas básicas em parceria com o Programa Mesa Brasil, do Sesc/RS, e incentivando as empresas associadas para doação de alimentos e máscaras, além de estarmos realizando uma série de eventos virtuais relacionados ao comércio exterior.
JC -  A crise financeira afetou os segmentos representados pelos sindicatos que formam o Sindiatacadistas?
De Marchi - Sim, naturalmente todos estamos afetados com a pandemia, mas temos que ter criatividade para superarmos os desafios que aparecem. As empresas organizadas, capitalizadas, ou que necessitam de apoio externo estão tendo apoio do setor bancário e organizações específicas. O trabalho está funcionando normalmente com os bancos e sistema financeiro.
JC -  Como o senhor vislumbra o cenário atacadista após a pandemia?
De March - Após a pandemia acredito que vamos ter um novo quadro e comportamento, muitas coisas vão mudar. O Brasil é um país muito bem estruturado, que está enfrentando os desafios com muita competência, e no caso da nossa entidade, estamos dando as respostas ao que é solicitado. Os problemas não são administrativos, só financeiros.
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